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sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Quatro Frases Para Todo Casal
Introdução:
Há quatro palavras, ou frases, que precisamos falar todos os dias para os nossos cônjuges. São frases que necessitam ser pronunciadas, algumas em voz alta, outras somente nas atitudes. Estas palavras curam muitos dos males que prejudicam o casamento. Todas as vezes que pensar ou falar estas palavras, a correspondente atitude tem que acompanhar. Se forem apenas palavras, nada adiantariam. E diga você estas palavras:
1. "EU TE PERDÔO".
Mt 6.12; 18. 21-22; 2Co 2.10; Ef 4.32
Estas palavras (e atitude) curam o ressentimento e amargura.
Pergunta para se fazer a si mesmo todos os dias: "Em que eu tenho ofendido ou defraudado o meu cônjuge? O que tenho feito de errado que não gostaria que fizessem comigo? Se eu fizesse a mesma coisa com ele(a) gostaria de ser perdoado?
Amados, perdão não é relativo, perdão é uma escolha, é uma obrigação. Devemos perdoar para sermos perdoados.
2. "EU TE ELOGIO".
Pr 31.28-31; 1Pe 3.7
Estas palavras curam a crítica e a acusação. Todo ser humano precisa ser elogiado. O elogio faz bem a alma. Mas não o elogio hipócrita, apenas querendo algo em troca. Quem ama verdadeiramente sabe reconhecer tudo de bom que existe no outro e exalta essas qualidades de maneira honesta e carinhosa. Observe mais o seu cônjuge, deixe de ver apenas os erros e observe também as qualidades, eu sei que elas existem.
Pergunta para se fazer a si mesmo todos os dias: "O que meu cônjuge fez de bem hoje?"
3. "EU TE SIRVO".
Gl 5.13
Estas palavras curam o egoísmo e a omissão. Servir é uma prerrogativa de todo cristão. O próprio Jesus veio para servir e não para ser servido. Quem se casa procurando alguém para serví-lo, seja financeiramente, sexualmente ou em qualquer outra área cometeu o pior erro de sua vida. È mais bem aventurado servir do que ser servido.
Pergunta para se fazer a si mesmo todos os dias: "Como eu posso ajudar meu cônjuge hoje?"
4. "EU TE AMO".
Gl 5.14; 2Co 4.5
Estas palavras curam a negligência. Quantos casais não pronunciam mais esta frase! Mas não adianta só falar tem que demonstrar. A outra pessoa tem que sentir que você a ama e o amor é demonstrado nos pequenos gestos, na cumplicidade, na honestidade, no carinho e também no falar. Pense nisso!
Pergunta para se fazer a si mesmo todos os dias: "Como eu posso mostrar hoje o meu amor pelo meu cônjuge?"
Conclusão:
Se você falar todos os dias estas palavras para seu cônjuge, você terá um relacionamento conjugal que deixará os outros boquiabertos. Deus quer que você viva bem no casamento; quer também que você viva bem com Ele. Todos temos direitos num relacionamento, mas também temos deveres. Apenas cobrar do outro sem nada fazer é uma atitude egoísta e egocêntrica. A felicidade num casamento depende de ambos, não somente do homem, ou da mulher. Um bom casamento é construido dia após dia através das pequenas coisas. E essa é a vontade de Deus, que sejamos felizes. Mas, felicidade num relacionamento vem de fazer o outro feliz. Faça a vontade de Deus em todas as áreas da sua vida.
Ap Ailton Guimarães
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Lidando Com os Temperamentos - Parte 02
Aqui
damos continuidade ao nosso estudo sobre os temperamentos. Como já
vimos anteriormente existem quatro tipos básicos de temperamentos, o
sanguíneo, o melancólico, o colérico, e o fleumático. Já falamos um
pouco sobre o temperamento sanguíneo. Damos agora prosseguimento falando
sobre os demais.
Considerado, comumente, um temperamento hostil e sombrio, na verdade, é o mais rico dos temperamentos, pois é um tipo analítico, abnegado, bem dotado e perfeccionista. Ninguém desfruta maior prazer com as belas artes do que ele.
É o tipo calmo, frio e bem equilibrado. A vida para ele é algo severo e agradável com o qual não quer muito envolvimento.
Ap Ailton Guimarães
4.2 O colérico intransigente
É vivaz, ardente, ativo, prático e voluntarioso.
Quase sempre é auto-suficiente e independente. Tem facilidade em tomar decisões
por si e por outras pessoas.
Não precisa ser estimulado. Ao contrário, ele é que
estimula seu ambiente com idéias, planos ambiciosos e atividades.
É capaz de criar projetos lucrativos de longo
alcance. Toma a atitude definitiva diante de problemas, e freqüentemente se vê
envolvido em campanhas contra injustiças sociais e outras do gênero.
As adversidades servem-lhe de estímulo e não de
obstáculo.
Possui firmeza inabalável e vence suas lutas por
insistência enquanto outros já desanimaram.
É o chefe nato. Não se compadece facilmente dos
outros.
É hábil em reconhecer oportunidades, mas não é dado
a análises. Prefere uma avaliação rápida, quase intuitiva. Possui a tendência a
ser tirânico e, muitas vezes, é considerado um oportunista.
Quando adulto, é difícil para o colérico aceitar a
Cristo, devido à sua auto-sufíciência e, mesmo que o aceite, tem dificuldade em
confiar plenamente no Senhor e em aceitar a afirmação de Jesus: "Sem mim,
nada podeis fazer".
Muitos grandes generais e líderes mundiais foram
coléricos. Pode ser um bom gerente, planejador, produtor, ditador ou até mesmo
criminoso.
Em suma colérico é:
v Determinado em seus projetos, que são plenos de significado.
v Prático e eficiente na hora de tomar decisões rápidas.
v Líder rápido e ousado.
v Otimista, visualizando
apenas o objetivo e não as dificuldades.
AS FRAQUEZAS DO COLÉRICO É:
v Violento - A ira é uma de suas fraquezas que o tornam insensível à
compaixão cristã. Diferente do sangüíneo, ele explode violentamente e continua
a guardar rancor. É vingativo, o que o torna uma pessoa indesejável ao
convívio.
v Cruel - tende a cultivar uma úlcera antes dos 40 anos de idade.
Espiritualmente, contrista o Espírito Santo pela amargura, ira e rancor que lhe
dão vestígios de crueldade. Característica que, se não controlada por padrões
morais, pode tomá-lo um ditador ou criminoso.
v Impetuoso - seu temperamento determinado pode levá-lo a iniciativas das
quais se arrependerá posteriormente. É-lhe difícil demonstrar aprovação, o que
lhe cria problemas no casamento, quando se acresce a essa dificuldade a crítica
mordaz e declarações cruéis.
v Auto-suficiente - sua autoconfiança excessiva pode tomá-lo arrogante e
prepotente por se achar auto-suficiente.
v No campo espiritual, esta fraqueza de temperamento o impede de aceitar o
senhorio do Espírito Santo em sua vida.
v De todos os temperamentos, é
o que mais necessidades espirituais tem: amor, paz, bondade, paciência,
humildade, benevolência.
4.3 O melancólico
Considerado, comumente, um temperamento hostil e sombrio, na verdade, é o mais rico dos temperamentos, pois é um tipo analítico, abnegado, bem dotado e perfeccionista. Ninguém desfruta maior prazer com as belas artes do que ele.
É, por natureza, introvertido, mas chega a ter
estados momentâneos de êxtase.
É um amigo muito fiel, mas, ao contrário do
sangüíneo, não faz amigos facilmente. Não tomará a atitude de procurá-los e
esperará que o procurem.
É o tipo mais confiável, pois seu temperamento
perfeccionista não permitirá que ele desaponte alguém que conte com ele. Mas
tem propensão a ser desconfiado quando o procuram ou o acumulam de atenções.
Seu lado analítico faz com que apure com cuidado os
obstáculos de um projeto. Isto, normalmente, o afasta de novos projetos e gera
conflitos com os que tentam iniciá-lo.
Pode se animar muito com algo e produzir grandes
coisas, mas, em seguida, sobrevêm-lhe uma fase depressiva.
Geralmente encontra maior significado para sua vida
no sacrifício pessoal, e tende a escolher na vida uma vocação difícil, que
envolva grande esforço pessoal, e a desempenha com persistência, procurando
realizá-la bem.
O melancólico é o temperamento com maior
potencialidade inata a ser aplicada pelo Espírito Santo. E muitos personagens
bíblicos possuíam o temperamento melancólico, como Moisés, Elias, Salomão, o
apóstolo João e outros.
O melancólico é:
v Sensível, meditando com ponderação sobre suas emoções.
v Perfeccionista na imposição a si e aos outros de um elevado padrão de
qualidade.
v Analítico - caçador de detalhes e de problemas latentes num projeto.
v Amigo fiel - "daria sua vida" pelos poucos amigos.
v Abnegado na execução de
qualquer trabalho.
AS FRAQUEZAS DO MELANCOLICO:
v Egocêntrico - é inclinado à autocontemplação benévola, que lhe paralisa
a energia e a vontade. Está sempre a dissecar as próprias emoções numa eterna
auto-análise que lhe tira a naturalidade e o levam a condições mentais
mórbidas.
v Interessa-se excessivamente por sua condição física também, o que pode
originar uma hipocondria. Este egocentrismo, aliado à sua natureza sensível,
faz com que seus sentimentos estejam sempre à flor da pele, e com que seja
desconfiado. Em casos agudos, com que tenha mania de perseguição.
v Pessimista - por sua natureza analítica e perfeccionista, tende a
procurar os problemas de um projeto, que. normalmente lhe pesam bem mais que o
esforço conjunto para vencê-los.
v Esta concepção pessimista o torna inseguro para tomar decisões porque
não deseja cometer erros.
v Crítico - tem a tendência de ser inflexível com relação ao que espera
dos outros e não consegue aceitar menos que o melhor por parte deles. Muitos
casamentos de perfeccionistas fracassaram porque suas esposas atingiam apenas
90% do que esperavam delas. A pequena parcela de erros, ele tende a amplificar.
v É tão crítico para consigo mesmo como o é para com os outros.
v Caprichoso - é o temperamento que manifesta maior alteração de ânimo.
Tem fases raras de euforia exuberante, às quais se segue uma fase sombria.
v Hipócrates chegou a qualificar o fluido melancólico como
"negro". Este estado de ânimo cria um círculo vicioso, pois suas
fases de desapontamento acabam enervando seus amigos, que passam a evitá-lo.
Isto o conduzirá a uma tristeza ainda maior.
v Essas sombrias disposições de ânimo levam o melancólico à nostalgia e à
fuga do presente por meio de devaneios em relação ao futuro. Uma pessoa
melancólica deve procurar o auxílio do Espírito Santo para desviar seus olhos
de si mesmo e localizá-los no "puro campo de colheita" das pessoas
necessitadas à sua volta.
v Vingativo - esta é outra característica do melancólico que, por seu
perfeccionismo, tem dificuldade de perdoar.
Embora pareça calmo e sossegado, pode carregar
dentro de si um ódio turbulento. Pode ser que jamais o ponha em prática, como o
colérico, mas pode alimentar esse ódio vingativo por muitos anos.
v O melancólico parece ter o maior número de forças e também de fraquezas,
o que torna difícil encontrar um melancólico de nível médio, porém suas
fraquezas acentuadas podem levá-lo à esquizofrenia ou hipocondria.
v A fé em Jesus Cristo pode
ajudá-lo muito com dons espirituais como o amor, a alegria, a paz, a bondade, a
fé e o autocontrole.
4.4 O fleumático
É o tipo calmo, frio e bem equilibrado. A vida para ele é algo severo e agradável com o qual não quer muito envolvimento.
Jamais parece perturbar-se sob qualquer
circunstância. Não explode em raiva ou riso porque tem as emoções sob controle.
Ao fleumático não faltam amigos, porque ele gosta
do convívio social e tem um humor mordaz, capaz de provocar gargalhadas sem dar
um sorriso se quer.
É organizado e tem ótima memória. Sente-se irritado
com o temperamento inquieto do sangüíneo e sempre lhe aponta a futilidade. Fica
aborrecido com os momentos depressivos do melancólico e está sempre disposto a
ridicularizá-lo. Lança, com prazer, jatos d'água fria nos planos efervescentes
do colérico. Porém não passa de espectador em sua relação com eles, sem se
envolver em suas atividades.
É geralmente simpático e de bom coração, mas
raramente deixa transparecer seus sentimentos.
Não aceitará um cargo de liderança espontaneamente,
mas se mostra capaz, caso tenha de ocupá-lo. É um conciliador e pacificador
inato.
O fleumático é:
v Espirituoso - com imperturbável bom humor.
v Digno de confiança, mesmo sem se envolver em demasia com o outro.
v Prático - trabalha bem sob tensão.
v Tem hábitos metódicos.
v Eficiente - com padrões
elevados de zelo e precisão.
AS FRAQUEZAS DO FLEUMÁTICO:
v Moroso e indolente - freqüentemente parece estar arrastando os pés, pois
ressente-se de ser forçado à ação.
v Tem falta de motivação, o que o toma um espectador da vida e reforça a
tendência a fazer o mínimo necessário. Deixa de realizar muitos projetos sobre
os quais pensa, mas que lhe parecem sempre trabalhosos.
v O desassossego do sangüíneo e a atividade do colérico quase sempre o
aborrecem, pois teme que eles o forcem a trabalhar.
v Provocador - devido ao seu agudo senso de humor e capacidade de ser
observador desinteressado, tem facilidade em provocar o próximo que procura
motivá-lo.
v Se um sangüíneo entra animado, o fleumático toma-se distante e frio. Se
o melancólico se mostra otimista, ele o provoca com um otimismo exagerado. Se
um colérico se aproxima repleto de planos, é um prazer requintado para o
fleumático derramar água fria em seu entusiasmo.
v Egoísta e obstinado - Com o passar dos anos, seu extremo egoísmo se
acentua, porque torna-se uma defesa. Opõe-se obstinadamente a qualquer espécie
de mudança. Deseja manter-se conservador para conservar suas próprias energias.
v Indeciso - torna-se cada dia mais indeciso por seu temor de
comprometer-se. Seu discernimento prático, sua calma e capacidade analítica
podem, eventualmente, encontrar um método melhor para um projeto, mas, quando
ele toma a decisão de executá-lo, alguém dos temperamentos determinados já está
atuando no projeto.
v As necessidades espirituais
primordiais do fleumático são o amor, a bondade, a docilidade, a temperança e a
fé.
*************
A grande diferença entre os quatro tipos de
temperamento nos mostra porque as pessoas são indivíduos, sem contar as várias
combinações dos quatro temperamentos básicos.
Não se pode dizer que um deles é melhor, mas todos
possuem forças e riquezas, assim como fraquezas e perigos.
RESUMO:
■ As forças de cada temperamento os tornam atraentes, e graças a Deus que
nos deu um pouco da força de cada um.
■ Mas chegou o momento de encarar as fraquezas, que Deus pode nos ajudar
a transformar.Ap Ailton Guimarães
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Lindando com os Temperamentos - Parte 01
Nós aprendemos muito cedo o que é certo ou errado fazer, mas, ao agirmos, somos muitas vezes incapazes de nos controlarmos, e acabamos fazendo aquilo que não desejamos.
O apóstolo Paulo certamente sentia o mesmo que nós,
quando escreveu Romanos 7:18-20:
“Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne,
não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o
efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero,
esse faço. Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim
o pecado que habita em mim.”
Paulo faz a clara distinção entre si mesmo e a
força incontrolável que nele habita, o pecado, que é a fraqueza natural que
herdara de seus pais, como todo ser humano.
Herdamos o temperamento básico dos nossos pais, que
é chamado na Bíblia de várias formas: "a
carne", "a carne corruptível", "o homem carnal" e
outros. O temperamento é o impulso básico de nosso ser, e esta sempre
tentando satisfazer as suas necessidades, e muitos momentos fazemos coisas que
não queremos por causa de sua forte influencia em nós.
1. Há uma distinção importante a ser feita entre temperamento, caráter e personalidade
No livro, “Temperamentos Controlados pelo Espírito
Santo”, encontramos as definições de temperamento, caráter e personalidade:
v Temperamento- Combinação de características congênitas herdadas
de nossos pais e avós e coordenadas com base na nacionalidade, raça, sexo e
outros fatores hereditários.
v Caráter - É o verdadeiro eu. A Bíblia o chama de
"a essência secreta do coração". É o fruto do temperamento burilado
pela disciplina e educação recebidos na infância e pelos comportamentos
básicos, crenças, princípios e motivações, denominado, às vezes, alma - é
composta, esta, por cérebro, emoções e vontade. O caráter faz parte do temperamento,
mas ele é a parte em nós que foi construída pela educação e disciplina que
recebemos em nossa criação.
v Personalidade- É o Semblante externo de nós mesmos. É a parte
visível de nós. Nós percebemos quando alguém é alegre, brincalhão, sério,
chato, antipático, simpático. Esses padrões visíveis de nós que são percebidos
pelas pessoas compõem a nossa personalidade.
As vezes alguém pode simular uma fachada ou
personalidade agradável para esconder um caráter medíocre ou mesmo desprezível,
principalmente hoje em dia.
A Bíblia diz: "O homem olha a aparência
externa, e Deus olha o coração" e "As fontes da vida têm origem no
coração".
v Em resumo então:
Temperamento: Composto
das características com as quais nascemos.
Caráter: Temperamento
"civilizado". Resulta da nossa educação e ambientes que nos
influenciaram.
Personalidade: o
“rosto” que mostramos ao próximo.
A hereditariedade do temperamento pode levar à
enganosa conclusão de que ele não pode ser mudado. Contudo, isso é possível.
2. O temperamento pode ser modificado!
Todo homem que, sinceramente, lamenta sua fraqueza
de temperamento, entende as palavras do apóstolo Paulo em Romanos
7:24: "Homem infeliz que sou!" e ele responde à pergunta: "quem
me libertará?" Sua libertação, como a nossa, dá-se em "Jesus Cristo,
Graças a Deus."
Pedro, que experimentou grande e dolorosa mudança
de temperamento ao longo de sua conversão, escreve em sua segunda carta 1.4:
"vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da
corrupção das paixões que há no mundo."
Há indivíduos autocontrolados, mas que não curaram
boa parte de suas fraquezas, por não estarem em Cristo Jesus, pois
Satanás conhece nossas fraquezas de temperamento e se aproveita delas para nos
derrotar.
Mesmo um psicólogo teve de admitir que só Jesus
transforma um temperamento fraco e depravado em um espírito poderoso em Jesus Cristo.
Infelizmente, muitos cristãos não alcançaram a
completa transformação porque não se mantiveram em uma relação permanente com
Jesus Cristo (Jo 15:1-14).
A plenitude do Espírito Santo não é apenas ordenada
a todo cristão: "E não vos embriagueis com vinho, em que há devassidão,
mas enchei-vos do Espírito" (Ef 5:18), mas se evidencia no controle da
natureza humana pelo Santo Espírito de maneira tal que o cristão viva a vida de
Cristo.
3. Conheça quatro temperamentos básicos
Hipócrates, médico e filósofo grego, 400 anos a.C,
expôs essa teoria dos quatro temperamentos básicos, originados de quatro
fluidos orgânicos:
v Sangue - temperamento sangüíneo;
v Bílis colérica - temperamento colérico
v Bílis melancólica - temperamento melancólico;
v Fleuma - temperamento fleumático.
v Fleuma - temperamento fleumático.
Nenhuma outra classificação da moderna psicologia,
quanto aos tipos de temperamentos, encontrou maior aceitação que a de
Hipócrates.
O importante é que os quatro temperamentos sejam
considerados básicos.
Importante!
Cada um de nós é, na verdade, uma combinação de dois ou mais temperamentos com
suas forças e fraquezas que podem ser vencidas com o poder de Deus.
Este estudo de temperamentos — é bom que se lembre
— destina-se à auto-análise, e não se deixe tentar a analisar o outro com ele.
4. Características básicas de cada temperamento
4.1 O sangüíneo exuberante
É cordial, eufórico, vigoroso, folgazão. Os
sentimentos e não os pensamentos ponderados têm ação sobre suas decisões.
Num ambiente repleto de pessoas, a presença do
sangüíneo estimula o ânimo dos presentes por sua conversa exuberante e
apaixonada. Sempre tem amigos porque faz com que se vejam como pessoas
importantes para ele. E realmente o são. Gosta do convívio social e não suporta
a solidão.
Freqüentemente fala antes de pensar, mas sua
ingênua sinceridade muitas vezes desarma seus interlocutores.
Seus modos tumultuosos e amistosos o fazem parecer
mais autoconfiante do que realmente é.
Os sangüíneos são bons vendedores, funcionários de
hospitais, professores, conferencistas, atores e oradores.
Em suma o sangüíneo é:
v Apreciador da vida em qualquer detalhe.
v Otimista em relação ao presente e ao futuro.
v Amistoso e afetuoso com as pessoas.
v Compassivo e temo para com o próximo e suas necessidades.
v É o tipo que mais facilmente
obedece ao preceito bíblico: Regozijai-vos com aqueles que se regozijam, e
chorai com aqueles que choram.
AS FRAQUEZAS DO SANGÜÍNEO:
v Turbulento - freqüentemente é pouco prático e desorganizado.
Tende a agir belicosamente e em direção errada, por sua falta de análise. Tem
dificuldade em concentrar-se na leitura da Palavra de Deus. Sua incessante
atividade, que o leva a correr de uma linha de conduta a outra na vida, impedem
sua produtividade.
v Pusilânime e indisciplinado - não é uma
pessoa resoluta e real. Se lhe oferecem um cargo na igreja, sua resposta
imediata é sim, mas acha difícil o trabalho preparatório e não analisa questões
como tempo disponível, habilidades e responsabilidades envolvidas.
v Egoísta - tende a ocupar a atenção dos outros para si e
toma-se antipático ao dominar a maior parte da conversa com assuntos de seu
próprio interesse.
v Emocionalmente instável - a despeito de
ser um temperamento alegre, desanima facilmente e tende a desculpar-se por
sentir pena de si mesmo.
v Por sua natureza ardente, pode explodir repentinamente, mas esquecerá em
seguida.
v No campo espiritual, se arrepende pelas mesmas coisas inúmeras vezes,
além de ser o temperamento que mais problemas tem com a lascívia.
v Deve procurar a orientação
do Espírito Santo para adquirir autocontrole, praticar a abstinência e
"fugir da prostituição" (1 Co 6.18), além de paciência, fé e bondade.
Continua no próximo estudo...
Ap Ailton Guimarães
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Reescrevendo o Roteiro de Sua Vida
”A dor do nosso passado que não é resolvida é dor que estamos condenados a repetir”. Terry Kellogg
Eu sou o Senhor [...] que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração. Êxodo 20:5
Em muitos aspectos, o cérebro humano é um aterro sanitário sofisticado. Composto de mais de 12 bilhões de células nervosas, com a habilidade analítica de uma sala cheia de computadores ultramodernos, o cérebro recebe e armazena todo tipo de informação lançada em seu caminho, tratando a verdade, o lixo e o entretenimento do mesmo jeito.
Os pesquisadores nos dizem, por exemplo, que um adulto comum, nos EUA, é bombardeado por 560 mensagens de propaganda por dia, e o cérebro da pessoa armazena 76 delas. Isso dá um total de mais de 500 slogans, sons e músicas armazenadas a cada semana. Além disso, o adulto comum absorve outras 20 mil a 30 mil palavras por dia de jornais, revistas, livros e da televisão. Essa montanha de bits de informação molda a maneira como vemos a vida.
Entretanto, as milhares de horas de mensagens que recebemos quando estávamos passando pela infância em casa exercem uma influência muito maior sobre nós. Alguns especialistas acreditam que mais de 25 mil horas dessas mensagens maternais estão armazenadas na mente do adulto médio. Juntas, essas mensagens formam o “roteiro da vida” que carregamos da infância para a vida adulta.
O roteiro da vida afeta todos os aspectos de nosso viver: a maneira como vemos a nós mesmos, o parceiro de casamento que escolhemos, o nosso estilo de trabalho, etc... Como homens adultos, um passo importante para conformar-se à imagem de Cristo acontece quando assumimos a responsabilidade de reescrever o roteiro da nossa vida.
Todos nós fomos influenciados pelos roteiros que nos foram entregues por nossos pais, seja para o bem, seja para o mal. Esses roteiros estão armazenados nesse órgão chamado cérebro, como um armazém cheio de lembranças
As Escrituras ensinam que o pecado alcança várias gerações em seu impacto. A passagem de Êxodo 20:5 diz que o pecado de nossos pais nos afeta como filhos “até a terceira e quarta geração”. Todos nós temos um arbítrio e, quando exercemos esse arbítrio para cometer pecado ou para levar adiante nossos comportamentos destrutivos, somos plenamente responsáveis por nossas ações. Contudo, parte de se viver num planeta decaído, mesmo para os mais afortunados entre nós, é ter pais imperfeitos. Muitos de nós carregam uma mala cheia de comportamentos e atitudes do lar, da nossa infância para a nossa vida adulta.
A Bíblia oferece muitos exemplos de como uma geração estabelece os padrões de vida não saudáveis a outra. Muito embora o rei Davi tenha se arrependido de seu adultério com Bate-Seba, seu comportamento sexual reprovável lançou uma sombra sobre a geração que o seguiu. Seu filho Amnon cometeu estupro e seu outro filho, Salomão, colecionou mais de mil mulheres e concubinas estrangeiras, o que minou sua caminhada com Deus. Os dois filhos terminaram sendo derrubados pela obsessão pelo sexo.
O lado sombrio do patriarca Jacó – mentiroso e enganador – foi modelado por seus antepassados. Quando seu avô Abraão temeu que o rei Abimeleque pudesse matá-lo para ficar com ela. Ele mentiu. Disse a Abimeleque que Sara era sua irmã. Deus interveio em um sonho e Abimele que desistiu antes que qualquer dano fosse realizado, mas o triste legado permaneceu: Abraão mentira e abandonara sua esposa para salvar sua própria pele.
Uma geração depois, num cenário igual, Isaque, filho de Abraão, cometeu praticamente a mesma transgressão. Isaque foi com Rebeca para Gerar. Ele também teve medo de que os homens o matassem para ficar com sua esposa. Assim, tirou a poeira da mesma velha mentira que seu pai usara e disse aos homens de Gerar que Rebeca era sua irmã.
Outra geração mais tarde, Jacó, o enganador, nasceu e começou seguindo o roteiro de vida bem conhecido. A triste realidade é que a maioria de nós jura que, quando chegar à vida adulta, não imitará nenhuma qualidade negativa dos pais, mas normalmente é o oposto que acontece.
Alguns homens não gostam de identificar padrões negativos em suas famílias. Para alguns, esse desconforto vem da necessidade de idealizar seus pais e avós. Eles temem que o fato de admitir a imperfeição dos pais os desonram.
O arrependimento bíblico envolve contar a verdade sobre nossas fraquezas, o que inevitavelmente inclui dizer a verdade sobre nosso passado. No Antigo Testamento, quando o sacerdote Esdras liderou os filhos de Israel por meio de um processo de arrependimento nacional em conexão com seu retorno do exílio na Babilônia a Israel, ele os fez confessar não apenas seus próprios pecados, mas também “a maldade dos seus antepassados”.
Isso lembra a resposta de arrependimento de Isaías que se seguiu à impressionante visão que ele teve da santidade de Deus. “Ai de mim! Estou perdido! Pois sou um homem de lábios impuros e vivo no meio de um povo de impuros lábios”. É simplesmente impossível falar de uma maneira adequada sobre nosso próprio comportamento sem reconhecer o contexto social e familiar no qual aprendemos esse comportamento. Muitos dos hábitos e atitudes que nos dão mais trabalho possuem gerações de impulso e modelo por trás deles.
Quando Deus nos deu o mandamento para honrar nossos pais não estava nos dizendo para que mentíssemos em relação a eles, nem que fingíssemos que eles não tinham falhas. Honrar nossos pais envolve representá-los de maneira justa, apresentando uma visão equilibrada que inclui tanto os traços bons quanto os ruins.
Por outro lado, se desonramos nossos pais quando os difamamos ou falamos deles com malícia e sentimos amargura em relação a eles, é fácil falar de maneira a desonrá-los. Mas, se os perdoarmos e fizermos as pazes com quem eles são, podemos dizer a verdade sem desonrá-los.
O arrependimento começa quando vemos nosso pecado claramente e, então, assumimos a responsabilidade por ele. Em sua carta, Tiago usa a imagem de um espelho para explicar como evitamos a mudança de caráter.
“Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face num espelho, e depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência”. Tiago 1:23,24
Ap Ailton Guimarães
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quarta-feira, 20 de novembro de 2013
A Idolatria e Seus Males
"20 Não temais; vós tendes cometido todo este mal; porém
não vos desvieis de seguir ao SENHOR, mas servi ao SENHOR com todo o vosso
coração. 21 E não vos desvieis; pois seguiríeis as vaidades, que nada
aproveitam e tampouco vos livrarão, porque vaidades são." (1 Samuel 12:
20-21)
A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no Antigo Testamento, cometia repetidamente.
A idolatria é um pecado que o povo de Deus, através da sua história no Antigo Testamento, cometia repetidamente.
O primeiro caso registrado ocorreu na família de Jacó (Israel).
Pouco antes de chegar a Betel, Jacó ordenou a remoção de imagens de deuses
estranhos (Gn 35.1-4).
O primeiro caso registrado na Bíblia em que Israel, de modo
global, envolveu-se com idolatria foi na adoração do bezerro de ouro, enquanto
Moisés estava no monte Sinai (Êx 32.1-6).
Durante o período dos juizes, o povo de Deus freqüentemente se
voltava para os ídolos. Embora não haja evidência de idolatria nos tempos de
Saul ou de Davi, o final do reinado de Salomão foi marcado por freqüente
idolatria em Israel (1Rs 11.1-10).
Na história do reino dividido, todos os reis do Reino do Norte
(Israel) foram idólatras, bem como muitos dos reis do Reino do Sul (Judá).
Somente depois do exílio, é que cessou o culto idólatra entre os judeus.
Por que a idolatria era tão fascinante aos israelitas? Há vários
fatores implícitos.
1. As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor.
1. As nações pagãs que circundavam Israel criam que a adoração a vários deuses era superior à adoração a um único Deus. Noutras palavras: quanto mais deuses, melhor.
O povo de Deus sofria influência dessas nações e constantemente
as imitava, ao invés de obedecer ao mandamento de Deus, no sentido de se manter
santo e separado delas.
2. Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria.
2. Os deuses pagãos das nações vizinhas de Israel não requeriam o tipo de obediência que o Deus de Israel requeria.
Por exemplo, muitas das religiões pagãs incluíam imoralidade
sexual religiosa no seu culto, tendo para isso prostitutas cultuais. Essa
prática, sem dúvida, atraía muitos em Israel.
Deus, por sua vez, requeria que o seu povo obedecesse aos altos
padrões morais da sua lei, sem o que, não haveria comunhão com Ele.
3. Por causa do elemento demoníaco da idolatria, ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários.
3. Por causa do elemento demoníaco da idolatria, ela, às vezes, oferecia, em bases limitadas, benefícios materiais e físicos temporários.
Os deuses da fertilidade prometiam o nascimento de filhos; os
deuses do tempo (sol, lua, chuva etc.) prometiam as condições apropriadas para
colheitas abundantes e os deuses da guerra prometiam proteção dos inimigos e
vitória nas batalhas.
A promessa de tais benefícios fascinava os israelitas; daí,
muitos se dispunham a servir aos ídolos.
Não se pode compreender a atração que exercia a idolatria sobre
o povo, a menos que compreendamos sua verdadeira natureza.
1. A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20).
1. A Bíblia deixa claro que o ídolo em si, nada é (Jr 2.11; 16.20). O ídolo é meramente um pedaço de madeira ou de pedra, esculpido por mãos humanas, que nenhum poder tem em si mesmo. Samuel chama os ídolos de “vaidades” (12.21), e Paulo declara expressamente: “sabemos que o ídolo nada é no mundo” (1Co 8.4; cf. 10.19,20).
Por essa razão, os salmistas (, Sl 115.4-8; 135.15-18) e os
profetas ( 1Rs 18.27; Is 44.9-20; 46.1-7; Jr 10.3-5) freqüentemente zombavam
dos ídolos.
2. Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17 ) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios.
2. Por trás de toda idolatria, há demônios, que são seres sobrenaturais controlados pelo diabo. Tanto Moisés (ver Dt 32.17 ) quanto o salmista (Sl 106.36,37) associam os falsos deuses com demônios.
Note, também, o que Paulo diz na sua primeira carta aos
coríntios a respeito de comer carne sacrificada aos ídolos: “as coisas que os
gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios e não a Deus” (1Co 10.20).
Noutras palavras, o poder que age por detrás da idolatria é o
dos demônios, os quais têm muito poder sobre o mundo e os que são deles.
O cristão sabe com certeza que o poder de Jesus Cristo é maior
do que o dos demônios.
Satanás, como “o deus deste século” (2Co 4.4), exerce vasto
poder nesta presente era iníqua (ver 1Jo 5.19 ; cf. Lc 13.16; Gl 1.4; Ef 6.12;
Hb 2.14).
Ele tem poder para produzir falsos milagres, sinais e
maravilhas de mentira (2Ts 2.9; Ap 13.2-8,13; 16.13-14; 19.20) e de proporcionar
às pessoas benefícios físicos e materiais. Sem dúvida, esse poder
contribui, às vezes, para "a prosperidade dos ímpios" (cf. Sl 10.2-6;
37.16, 35; 49.6; 73.3-12).
3. A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 s; Ap 9.21 ).
3. A correlação entre a idolatria e os demônios vê-se mais claramente quando percebemos a estreita vinculação entre as práticas religiosas pagãs e o espiritismo, a magia negra, a leitura da sorte, a feitiçaria, a bruxaria, a necromancia e coisas semelhantes (cf. 2Rs 21.3-6; Is 8.19; ver Dt 18.9-11 s; Ap 9.21 ).
Segundo as Escrituras, todas essas práticas ocultistas envolvem
submissão e culto aos demônios.
Quando, por exemplo, Saul pediu à feiticeira de Endor que
fizesse subir Samuel dentre os mortos, o que ela viu ali foi um espírito
subindo da terra, representando Samuel (28.8-14), i.e., ela viu um demônio
subindo do inferno.
4. O Novo Testamento declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
4. O Novo Testamento declara que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5).
A conexão é óbvia: pois os demônios são capazes de proporcionar
benefícios materiais.
Uma pessoa insatisfeita com aquilo que tem e que sempre cobiça
mais, não hesitará em obedecer aos princípios e vontade desses seres
sobrenaturais que conseguem para tais pessoas aquilo que desejam.
Embora tais pessoas, talvez, não adorem ídolos de madeira e de
pedra, entretanto adoram os demônios que estão por trás da cobiça e dos desejos
maus; logo, tais pessoas são idólatras.
Dessa maneira, a declaração de Jesus: “Não podeis servir a Deus
e a Mamom [as riquezas]” (Mt 6.24), é basicamente a mesma que a admoestação de
Paulo: “Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Co
10.21).
(a) Nos dez mandamentos, os dois primeiros mandamentos são
contrários diretamente à adoração a qualquer deus que não seja o Senhor Deus de
Israel (ver Êx 20.3,4 s).
(b) Esta ordem foi repetida por Deus noutras ocasiões (, Êx
23.13, 24; 34.14-17; Dt 4.23,24; 6.14; Js 23.7; Jz 6.10; 2Rs 17.35,37,38).
(c) Vinculada à proibição de servir outros deuses, havia a ordem
de destruir todos os ídolos e quebrar as imagens de nações pagãs na terra de
Canaã (Êx 23.24; 34.13; Dt 7.4,5; 12.2,3).
2. A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria.
2. A história dos israelitas foi, em grande parte, a história da idolatria.
Deus muito se irou com o seu povo por não destruir todos os
ídolos na Terra Prometida.
Ao contrário, passou a adorar os falsos deuses. Daí, Deus
castigar os israelitas, permitindo que seus inimigos tivessem domínio sobre
eles.
(a) O livro de Juizes apresenta um ciclo constantemente
repetido, em que os israelitas começavam a adorar deuses-ídolos das nações que
eles deixaram de conquistar. Deus permitia que os inimigos os dominassem; o
povo clamava ao Senhor; o Senhor atendia o povo e enviava um juiz para
libertá-lo.
(b) A idolatria no Reino do Norte continuou sem dificuldade por
quase dois séculos. Finalmente, a paciência de Deus esgotou-se e Ele permitiu
que os assírios destruíssem a capital de Israel e removeu dali as dez tribos
(2Rs 17.6-18).
(c) O Reino do Sul (Judá) teve vários reis que foram tementes a
Deus, como Ezequias e Josias, mas por causa dos reis ímpios como Manassés, a
idolatria se arraigou na nação de Judá (2Rs 21.1-11) . Como resultado, Deus
disse, através dos profetas, que Ele deixaria Jerusalém ser destruída (2Rs
21.10-16).
A despeito dessas advertências, a idolatria continuou (, Is
48.4,5; Jr 2.4-30; 16.18-21; Ez 8), e, finalmente, Deus cumpriu a sua palavra
profética por meio do rei Nabucodonosor de Babilônia, que capturou Jerusalém,
incendiou o templo e saqueou a cidade (2Rs 25).
3. O NT também adverte todos os crentes contra a idolatria.
3. O NT também adverte todos os crentes contra a idolatria.
(a) A idolatria manifesta-se de várias formas hoje em dia. Aparece
abertamente nas falsas religiões mundiais, bem como na feitiçaria, no satanismo
e noutras formas de ocultismo.
A idolatria está presente sempre que as pessoas dão lugar à
cobiça e ao materialismo, ao invés de confiarem em Deus somente.
Finalmente, ela ocorre dentro da igreja, quando seus membros
acreditam que, a um só tempo, poderão servir a Deus, desfrutar da experiência
da salvação e as bênçãos divinas, e também participar das práticas imorais e
ímpias do mundo.
(b) Daí, o NT nos admoestar a não sermos cobiçosos,
avarentos, nem imorais (Cl 3.5; cf. Mt 6.19-24; Rm 7.7; Hb 13.5,6) e, sim,
a fugirmos de todas as formas de idolatria (1Co 10.14; 1Jo 5.21).
Deus
reforça suas advertências com a declaração de que aqueles que praticam qualquer
forma de idolatria não herdarão o seu reino (1Co 6.9,10; Gl 5.20,21; Ap 22.15)IDOLATRIA GOSPEL
E não pense você que no meio Evangélico não existe idolatria. Atualmente o endeusamento de certos líderes ( pastores, missionários, apóstolos, etc ) vem se tornando casa vez maior. Para algumas pessoas seus líderes estão acima de tudo. Sua palavra é lei, suas atitudes e palavras são copiadas. O que dizem tem valor maior até do que a própria Bíblia. Cantores gospel vêm sendo idolatrados como se fossem mundanos ( e o pior, eles gostam disso... ). Alguns se acham "a estrela" e chegam a fazer exigências dignas de artistas de hollywood quando vão a algum lugar fazer seu "show". O Senhor Jesus veio para servir e não para ser servido, não deveríamos pois imitá-lo??? Onde fica a humildade tanto pregada por Jesus?
As pessoas acham que idolatria é somente quando se prostam diante de algum deus ou santo. Mas não é somente isso. A partir do momento que um pedaço de pano toma o lugar de Jesus ou um copo com água toma o lugar do Espírito Santo temos um tipo de idolatria infernal dentro da própria igreja. Existem igrejas onde "passar no vale de sal" tem mais poder do que o próprio nome de Jesus para libertar os cativos. Isso é um absurdo!!! Onde está escrito isso na Bíblia. Isso é idolatria. Colocar qualquer coisa, eu digo qualquer coisa, acima de Jesus é idolatria, portanto é PECADO! Seus filhos, sua esposa, seu marido, seu pai, sua mãe, ninguém, ninguém pode ser mais importante que Jesus na sua vida. Seu pastor, sua pastora, o profeta, o líder de célula, ninguém tem mais autoridade do que a Palavra de Deus. A água, um pedaço de madeira, um lenço, um óleo de unção, um punhado de sal, um cajado, nada, absolutamente nada pode substituir o poder do Espírito Santo em sua vida. Se qualquer uma dessas atitudes acontecer você está vivendo em idolatria. Pense bem... O Senhor abomina a idolatria, seja ela da forma que for.
Ap Ailton Guimarães
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