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quinta-feira, 26 de junho de 2014

Nossos Inimigos Espirituais

libertação

Nossos Inimigos Espirituais
             Como cristãos sabemos que estamos em uma batalha. E que essa batalha não é contra a carne nem sangue mas contra os demônios. Então resolvi iniciar este estudo falando um pouco sobre eles, do ponto de vista da batalha espiritual descrita em Efésios 6. Não vou aqui conceituar demônios e nem explicar sua origem. Deixarei isso para outro momento. Contudo o objetivo maior desse estudo é leva-lo a compreender como eles operam neste mundo.

            Os demônios são inimigos espirituais, e a responsabili­dade de todo cristão é enfrentá-los, diretamente, numa luta espiritual.

            "Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; por­que a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes." (Efésios 6:10-12.)

            "Porque, embora andando na carne, não militamos segun­da a carne. Porque as armas da nossa milícia não são car­nais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando nós, sofismas..." (2 Coríntios 10:3, 4.)

            A Bíblia usa a analogia de luta ao referir-se ao nosso comba­te contra Satanás e suas tropas. "Luta" é a palavra certa, pois ela indica combate corpo-a-corpo com os poderes das trevas. A maioria de nós preferiria usar um canhão para atingi-los de lon­ge, mas isso não é possível. A luta é bem pessoal e de perto. O inimigo é espiritual, e as armas contra ele são espirituais.

            A luta também sugere métodos táticos de pressão. Isto nos diz que o método usado por Satanás é o de impor pressão. Ide impõe pressão nas áreas de nossos pensamentos, emoções, deci­sões e em nossos corpos. Muitas vezes os crentes sentem as pres­sões do inimigo de uma maneira ou de outra. Quando alguém não conhece os métodos satânicos, ele se volta para os tranqüi­lizantes, comprimidos para dormir ou ao sofá do psiquiatra. Mas o remédio divino indicado para obter a vitória sobre as pressões demoníacas é a luta espiritual.

            A Bíblia nos mostra como o cris­tão pode impor pressão contra os demônios e vencê-los, Ele deve dispensar as armas carnais e tomar as fortes armas espirituais. O crente deve conhecer suas armas e saber como usá-las tanto quanto deve conhecer os métodos do inimigo e como vencê-lo.

            A carta aos Efésios, no capítulo 6, versículo 12, nos fala de quatro coisas de suma importância a respeito de nosso inimigo-' espiritual.

           

            PRIMEIRO: a carta de Paulo nos diz que nossa luta é contra PRINCIPADOS. A palavra grega para principados é "archás". Esta palavra é usada para descrever uma  série  de coi­sas, tais como líderes, reis, majestades. Assim: uma "série" de líderes ou governadores descreveria sua posição e organização. A palavra "principados" nos diz que o reino satânico está bem organizado. Satanás é o chefe do seu reino e sob seu domínio há uma fila de espíritos de altas posições.

            A palavra "principado" significa o território ou jurisdição de um príncipe ou o país que dá o título a um príncipe. Assim, vemos que esses espíritos rei­nantes estão designados para tomar conta de regiões como na­ções e cidades. Isto é esclarecido no livro de Daniel, capítulo 10. Daniel estava querendo ouvir a palavra de Deus através de oração e jejum.

            Depois de três semanas, apareceu um anjo, expli­cando que a chegada dele com a mensagem de Deus tinha sido atrasada por causa de um encontro com o "príncipe do reino da Pérsia". Ele não se refere a um príncipe humano, pois não há mero homem que poderia resistir a um mensageiro celeste. Ele está falando de um príncipe demoníaco.

            Assim, está claro que há espíritos demoníacos, reinando, sob a direção de Satanás, sobre nações e cidades, para realizar seus fins imundos. Quando há problemas que persistem, infestando igrejas e lares, pode bem ser a indicação de que agentes maus foram ali colocados para criar problemas, Assim, descobrimos que nossa luta espiritual abrange muito mais do que nossas vidas individuais. Estamos lutando pelo bem de nossos lares, comunidades e nação. O inimigo está muito bem organizado. Seus movimentos têm um só  alvo — fazer o mal.

           


            SEGUNDO: estamos informados de que nossa luta é contra Potestades. A palavra grega é "exousías" que, traduzida, quer dizer "autoridades". Esta palavra nos diz que os demônios, colocados sobre várias áreas ou territórios, têm autoridade para cumprir qualquer das ordens que venham a receber. O soldado cristão não precisa se desanimar ao saber que quem ele enfrenta tem autoridade, pois ao crente foi dada autoridade ainda maior. Ele está revestido com a autoridade do nome de Jesus.

            "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome expelirão demônios..." (Marcos 16:17.)

            Este versículo nos diz que os que crêem têm autoridade maior que a autoridade dos demônios. Os demônios são obrigados a se render à autoridade do nome de Jesus.

            As Escrituras revelam que os demônios não somente têm autoridade, mas também poder. No Evangelho de Lucas, capítulo  10, versículo 19, lemos sobre o "poder" do inimigo. A palavra  para "poder" no grego é ''dúnamis". Nossa palavra "dínamo" vem dessa palavra. Mas este fato não desanimará o cristão, pois ele tem a promessa da Palavra de Deus de que. ele pode ter po­der ainda maior do que o do inimigo.

            "...recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra." (Atos 1:8.)   

            O crente recebe poder com o batismo no Espírito Santo. Jesus reconhece que Seus seguidores precisam de autoridade e poder para combater o inimigo. Quando Ele enviou os doze, eles foram todos equipados.      

            "Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autori­dade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas." (Lucas 9:1)

            Um pouco mais tarde no Seu ministério, Jesus enviou 70 discípulos, dois a dois, e, quando eles voltaram, contaram do sucesso que tinham experimentado em lidar com poderes demo­níacos em nome de Jesus.

            "Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, di­zendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome! Mas ele lhes disse: Eu via a Satanás caindo do céu como um relâmpago. Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano." (Lucas 10:17-19.)

            A Grande Comissão que Jesus deu à Sua Igreja proporciona a mesma autoridade e poder. Em Marcos 16:17 está dito que é para os crentes expulsarem os demônios em nome de Jesus. Esta promessa não foi limitada apenas aos apóstolos ou aos discípu­los d6 primeiro século, mas é para todos os crentes de todos os tempos. A Comissão, registrada em Mateus 28:18-20, abre-se com a declaração: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto..."

            Possuímos hoje a mesma autoridade e o mesmo poder para ministrar o que foi dado à Igreja no princípio. Seria pura tolice combater os espíritos demoníacos sem esse poder e autoridade.  A autoridade vem através da salvação; o poder vem através do batismo no Espírito Santo.

            O poder que o crente recebe por meio do poderoso batismo no Espírito Santo é visto na operação dos dons do Espírito./(Veja 1 Coríntios 12:7-11.) Tais dons do Espírito, como palavras sobrenaturais de conhecimento e o discernimento de espíritos, são indispensáveis na luta espiritual. Esse poder e autoridade em nome de Jesus são dados a fim de que o crente possa vencer os poderes demoníacos.

            Um policial militar é um exemplo de autoridade e de poder. Ele se levanta de manhã e veste sua farda e os emblemas poli­ciais. Todo mundo reconhece sua autoridade pelo uniforme e emblemas. Mas há pessoas que não respeitam a autoridade, seja ela qual for. Por isso, o guarda usa o cassetete dum lado e o revólver do outro. Agora ele tem o "poder" necessário para refor­çar a sua autoridade. Da mesma maneira, o cristão será um tolo se tentar combater as forças demoníacas sem autoridade e poder.

            Não devemos ficar esperando que Deus venha em nos­so socorro. Não é hora de orar para que Deus providencie o poder e a autoridade. Ele já providenciou nossa salvação e nosso batismo no Espírito Santo. Deus está esperando que reconheçamos que Ele JÁ providenciou tudo o que é neces­sário e que é para entrarmos na luta, tornando-nos a Igreja militante da profecia:

            "Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não preva­lecerão contra ela.” (Mateus 16:18.)


            TERCEIRO: Aprendemos que lutamos contra "os domi­nadores deste mundo tenebroso". A palavra grega para "dominadores deste mundo" é  "kosmokrátoras" que pode ser traduzida como "príncipes deste século". Tal designação do inimigo enfatiza sua intenção de controlar. Nas Escrituras, Satanás é conhecido como "o deus deste século" (2 Coríntios 4:4).

            Quando Adão caiu por seu próprio pecado, Satanás ganhou domínio sobre o mundo. Jesus não negou quais as pretensões de Satanás feitas durante o período de tentação no deserto.

            "E lhe disse: Tudo isso te darei se, prostrado, me adorares." (Mateus 4:9.)

            É de máxima importância que reconheçamos Satanás como um inimigo vencido. Ele não tem poder nem reino. Temos todo o direito de tratá-lo como um transgressor.

            Vamos supor que você é o proprietário de um terreno todo arborizado. Como dono, você coloca uma placa dizendo "ENTRA­DA PROIBIDA". Isso significa que você é dono e tem o direito legal de proibir a entrada de estranhos. Aparece um caçador. Ele não liga para a placa e a transgride. Quando você o descobre, man­da-o embora. Ele não tem o direito de ficar.

            É importante que en­tendamos que os espíritos demoníacos não têm o direito legítimo de ficar no cristão. Eles transgridem, mas, quando tomamos a ini­ciativa e os mandamos embora, eles devem sair.

            Jesus explicou Sua habilidade em expulsar os demônios nestas palavras:

            "... E se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam vossos filhos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Se, porém, eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente é chegado o remo de Deus sobre vós. Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens. Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele, vence-o, tira-lhe a arma­dura em que confiava e lhe divide os despojos." (Lucas 11:20-22.)

            Jesus declarou que a armadura do "valente" foi tirada. Isto significa que Satanás está completamente sem defesa. A expres­são "toda sua armadura" é a palavra grega "panoplía". Panoplía é usada mais uma vez no Novo Testamento. Em Efésios 6:11 o cristão é exortado a revestir-se de TODA A ARMADURA de Deus. Assim, o cristão não tem ponto vulnerável, enquanto o diabo é vulnerável em tudo!

            Satanás ainda está tentando dominar o mundo, e temos de afirmar que ele tem progredido bastante na realização de seu alvo. Por quê? Porque a Igreja não tem se levantado na autorida­de e poder, que é a sua herança. Mas, nestes dias, uma grande parte do corpo de Cristo está começando a entender o inimigo; está tomando a sua própria armadura espiritual; e está tomando a ofensiva contra Satanás e suas hostes. Quanto mais os cristãos entram na luta, tanto mais Satanás perderá.




            QUARTO: As Escrituras dizem que lutamos contra as "for­ças espirituais do mal nas regiões celestes". A frase-chave aqui é de caráter injurioso ou destrutivo. Estes poderes têm só um objeti­vo -_o mal. Eles podem aparecer como anjos de luz e, por ilusão, atraírem muitas pessoas para as redes da destruição. Jesus expôs seus maus objetivos nestas palavras:

            "O ladrão vem somente para roubar, matar é destruir..." (João 10:10a.)

            Estas quatro expressões de Efésios 6:12 têm-nos dado um quadro vivo do reino satânico. Está bem organizado para alcan­çar os seus objetivos. Os poderes demoníacos estão colocados em ordem e autorizados por Satanás a controlar o mundo intei­ro, enchendo-o com maldade perniciosa. Não há vantagem nenhuma para nós ignorarmos as forças e os métodos de Satanás. Isto deixa Satanás operar como sempre — oculto e sem oposição. O fato de não nos envolvermos na luta espiritual contra ele su­gere que não nos importamos com aquilo que acontece conosco, com nossos queridos, com nossa comunidade, com nosso país OU com o mundo.

            A maioria dos cristãos não se envolve na luta espiritual por falta de orientação ou de reconhecimento da im­portância da luta e de como entrar nela. Hoje Satanás está os­tentando seu poder por meio do espiritismo de todo tipo, horós­copos, seitas, etc. a Igreja está sendo forçada a examinar nova­mente seus próprios recursos.

            Um jornal dos E.U.A. reproduziu a seguinte citação do Dr. Billy Graham: "Todos nós que trabalhamos na obra cristã estamos bem cientes da necessidade de lutarmos contra forças e poderes sobrenaturais... E perfeitamente óbvio a todos nós que as pes­soas possam estar possuídas por demônios, atormentadas e con­troladas por eles. Mais e mais pastores têm de aprender como usar o poder de Deus na libertação do povo dessas terríveis pos­sessões pelo diabo". [Direitos Reservados: National Inquirer, Lantana, Flórida]

            Deus está levantando um exército grande, armado com a armadura espiritual. Os resultados são impressionantes! E todos nós fazemos parte desse exército. Quer você goste ou não, quer acredite ou não, a guerra está sendo travada e eu e você fomos recrutados para o exército de Cristo. Portanto cabe a nós nos prepararmos como bons soldados para que, mesmo sofrendo alguns ferimentos durante a batalha, possamos vencer a guerra.

Ap Ailton Guimarães


quarta-feira, 25 de junho de 2014

A Autoridade Espiritual do Crente

autoridade espiritual

A Autoridade Espiritual do Crente

Uma sólida compreensão de autoridade espiritual é vital para construir a sua fé quando expulsando demônios, curando os enfermos, e exercendo sua autoridade sobre os poderes das trevas.

Sabemos que nos foi dado o poder de expulsar demônios, mas ao invés disso, oramos para que Deus expulse o demônio, estamos basicamente pedindo a Deus para fazer alguma coisa que Ele nos deu as ferramentas para nós mesmos fazermos! Jesus nos disse para expulsar os demônios! Em nenhum lugar na Bíblia nos diz para pedir a Deus para expulsar os demônios!

Marcos 13:34: "É como se um homem, devendo viajar, ao deixar a sua casa, desse autoridade aos seus servos, a cada um o seu trabalho, e ordenasse também ao porteiro que vigiasse."

Como funciona a autoridade

A autoridade não mendiga; A autoridade não pergunta; autoridade ordena! Não nos é dito para pedir a Deus para expulsar demônios, somos informados de que fazê-lo nós mesmos! Não nos é dito para implorar aos demônios para saírem, é-nos dito para lançá-los fora!

Mateus 8:8-9, 13 ", o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu servo será curado Pois também eu sou homem sujeito à autoridade. Tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Venha, e ele vem; e ao meu servo: Faça isto, e ele o faz ... E Jesus disse ao centurião : Vai-te, e como creste, que assim seja feito a ti E seu servo foi curado na hora mesmíssima "..

A autoridade é exercida através da nossa palavra falada. O poder de vida e morte são na palavra falada: Provérbios 18:21, "A morte e a vida estão no poder da língua:. E aquele que a ama comerá do seu fruto"

Autoridade própria de Jesus

Uma coisa que deixou claro que Jesus era o filho de Deus, é porque Ele exerceu uma autoridade que ninguém mais teve acesso  na história!

Ele expulsou demônios usando sua autoridade: Marcos 1:27: "E todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto que nova doutrina é essa, pois com autoridade ele até aos espíritos imundos manda,? e eles lhe obedecem ".

Ele expulsou demônios com a Sua palavra falada: Mateus 8:16, "Quando já era tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele expulsou os espíritos com a sua palavra ..."

Ele curou os doentes com a Sua palavra falada: Lucas 07:07 ", por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo:. Mas dizer em uma palavra, e o meu servo será curado" Também João 5:8: "Disse-lhe Jesus: Levanta-te, toma o teu leito e anda."

A Jesus foi dada autoridade sobre tudo: Mateus 28:18: "E Jesus veio e falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra."



Autoridade para curar

Jesus disse: "Curai os enfermos"! Mateus 10:8: "Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios: de graça recebestes, de graça dai." Eu acho que é interessante a forma como Jesus não nos disse para orar e pedir a Deus para curar os enfermos, Ele disse aos seus discípulos para curar os doentes!

Eu nunca vi onde Jesus orou: "Pai, por favor, cure esta pessoa!" Em vez disso, vemos que Jesus curou as pessoas com a Sua Palavra falada! Em João 05:08, Jesus disse ao homem que, "... Levanta-te, toma o teu leito e anda."

A igreja primitiva curou pessoas nesta mesma forma. Em Atos 3:6, "... Pedro disse, Prata e ouro não tenho nenhum, mas o que tenho isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda".

Observe em Lucas 09:01 que Ele não só deu a seus discípulos autoridade sobre todos os demônios, mas também para curar doenças ". Então, ele chamou os seus doze discípulos e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem doenças"

A autoridade é exercida quando existe o direito de exercê-la. Eles não estavam orando e pedindo a Deus para curar as pessoas, eles tinham a autoridade para curar, e eles estavam exercendo-a com uma palavra falada, assim como Jesus fez!

Quero esclarecer que eu não estou dizendo que a oração não pode curar as pessoas ... porque pode (Tiago 5:14-15) ... Eu só estou dizendo que somos ensinados a curar os doentes usando a autoridade que Jesus nos deu! Tenho visto e ouvido falar de muitas curas que ocorreram através da oração, portanto não estou dizendo para não orar, ou que a oração não funciona. Estou simplesmente dizendo que nós temos autoridade sobre a doença e, portanto, podemos exercer a nossa autoridade para trazer a cura na vida de outra pessoa!

Eu também acho que é interessante como Marcos 16:17-18 nos diz que a cura pode vir através da imposição de mãos: "E estes sinais seguirão aos que crerem ... imporão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. " A imposição das mãos pode encorajar a transferência de poder a partir de nós na pessoa e curá-las, assim como a mulher que sentiu o fluxo de energia a partir de Jesus, quando ela tocou a orla de Suas vestes (Marcos 5:30)! Jesus disse que aqueles que acreditam  irão ter o Espírito Santo fluindo do seu interior como rios de água viva (João 7:38-39), e sombra curava pessoas, mesmo de Pedro (Atos 5:15)!

Autoridade para expulsar demônios

Observe que nunca foi dito para implorar ou persuadir os demônios a sair, nem nos é dito para orar e pedir a Deus para removê-los, mas nos é dito para lançá-los para fora! Mateus 10:8: "Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios: de graça recebestes, de graça dai." E também olhar para Marcos 16:17: "E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios ..."

Lucas 09:01: "Então, ele chamou os seus doze discípulos e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios ..."

Lucas 10:17: "E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, até os demônios se nos submetem pelo teu nome."

efésios 6


Jesus distribui Sua autoridade

Marcos 13:34: "Porque o Filho do homem é como um homem que devendo viajar, ao deixar a sua casa, dá autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e manda ao porteiro que vigiasse."

A Jesus é dada autoridade: Mateus 28:18: "E Jesus veio e falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra."

Autoridade dada aos 12 discípulos de Jesus: Lucas 09:01: "Então, ele chamou os seus doze discípulos e deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem doenças."

Autoridade dado a 70 discípulos de Jesus: Lucas 10:17: "E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, até os demônios se nos submetem pelo teu nome."

Através do Nome de Jesus

Observe que a autoridade de Jesus dá o Seu povo não é para ser usada em seu nome, mas no nome de Jesus:

Lucas 10:17: "E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, até os demônios se nos submetem pelo teu nome."

Marcos 16:17: "E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios ..."

Atos 03:06: "... Pedro disse, Prata e ouro não tenho nenhum, mas o que tenho isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda".

Usar a autoridade de alguém através de seu nome é uma honra! É como ser capaz de ir ao banco e tirar um milhão de reais em nome de um rico homem de negócios!

Autoridade tem sido dada a "Aos que acreditam"

Jesus deu a Sua autoridade aos discípulos para realizar a Sua vontade aqui na terra, mas eles não eram os únicos. Ele também deu a todos os crentes autoridade para curar os doentes e expulsar demônios também! (Marcos 16:17-18)

Autoridade para expulsar demônios: Marcos 16:17: "E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios ..."

Autoridade para curar os doentes: Marcos 16:17-18: "E estes sinais seguirão aos que crerem ... imporão as mãos sobre os enfermos, e os curarão."

A autoridade é acessada por meio da fé

Também é útil salientar que a nossa autoridade espiritual é acessada pela fé. Há muito a ser aprendido com a história contada em Marcos 9:17-29 sobre como a fé nos permite acessar a nossa autoridade. Quando os discípulos se depararam com um demônio extraordinariamente forte, que não saia (versículo 18), Jesus deixou claro que eles não tinham fé, chamando-os de infiéis (versículo 19). Ele também deixou claro que alguns demônios são tão fortes que um nível mais elevado do que o habitual de fé é necessária para expulsá-los (versículos 28 e 29), e que podemos ganhar esse nível mais elevado de fé através da oração e jejum (versículo 29) .


Mateus 17:20: "E Jesus lhes disse: Por causa de vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Remove, Passa daqui para acolá, e ele deve remover, e nada será impossível até você. "

Ap Ailton Guimarães


domingo, 22 de junho de 2014

Como Elaborar Esboços e Sermões Bíblicos




Como elaborar esboços e sermões bíblicos


Os esboços de pregação não têm uma forma rígida. Podem variar muito, mas aqui vão algumas dicas que podem servir como base para sua elaboração.

A estrutura do esboço é a mesma da pregação. O esboço será então um roteiro para o pregador não se perder durante a pregação, ou mesmo para não se esquecer dos pontos mais importantes da mensagem. Em outras palavras, é um mapa com alguns pontos de referência.

Em resumo, o esboço PODERÁ ter:
1- Tema da mensagem
2- Texto base
3- Introdução
4- Tópico 1
5- Tópico 2
6- Tópico 3
- Ilustração (?)
7- Conclusão

Vamos analisar cada parte.

Tema da mensagem - É o titulo do assunto a ser tratado, ou o nome da mensagem. Em alguns casos a gente fala o titulo na hora da pregação, outras vezes não é necessário. Mas, no esboço a gente coloca. É bom para se ter um rumo determinado na mensagem e também facilitar depois a escolha de um esboço entre muitos que a gente tem guardado. Quem vai pregar deve ter claro o assunto que vai ser tratado. Não basta escolher um versículo e subir ao púlpito. Isso pode ate acontecer, e Deus pode usar, mas não deve ser a regra. Pode ser que o pregador comece a falar sobre um assunto e dali mude para outro e para outro, e, no fim, não passou nada de consistente. Então, vamos escolher um tema definido. Por exemplo: "A vinda de Cristo ao mundo" é o titulo de uma mensagem evangelística.

Texto base: Toda pregação precisa ter um texto bíblico como base. Este é o fundamento que vai dar autoridade a toda a mensagem. Normalmente, o texto é pequeno: 1 versículo ou 2, ou 3. Raramente se deve utilizar um capitulo todo. Só quando o capitulo estiver todo relacionado ao mesmo assunto. Se eu for falar sobre a oração do Pai Nosso, não preciso ler todo o capitulo 6 de Mateus. No caso do nosso exemplo (A vinda de Cristo ao mundo), usaremos o texto de I Timóteo 1.15:

"Fiel é esta palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal."

Introdução: É o início da pregação. Existem inúmeras maneiras de se começar uma pregação. Por exemplo: "Nesta noite, eu gostaria de compartilhar com os irmãos a respeito do assunto tal..." ou "No texto que acabamos de ler, temos as palavras de Paulo a respeito da vinda de Cristo ao mundo." Para muitas pessoas, a primeira frase é a mais difícil. Apesar de muitas alternativas, o ideal é que a introdução seja algo que prenda logo
a atenção dos ouvintes, despertando-lhes o interesse para todo o restante da mensagem. Pode-se então começar com uma ilustração, um relato interessante sobre algo que esteja relacionado com o assunto da pregação. Um outro recurso muito bom é começar com uma pergunta para o auditório, cuja resposta será dada pelo pregador durante a mensagem. Se for uma pergunta interessante, a atenção do povo esta garantida até o final da palestra. Voltando ao nosso exemplo, poderíamos começar a mensagem perguntando: "Você sabe para que Jesus veio ao mundo? Nossa mensagem desta noite pretende responder a essa pergunta tão importante para todos nós."



Tópicos - Os tópicos são as divisões lógicas do assunto, ou a divisão mais lógica possível. Por exemplo, se o titulo da minha mensagem for "O Maior Problema da Humanidade", eu poderia ter os seguintes tópicos: 1- a corrupção da humanidade; 2 - as conseqüências do pecado; 3 - a solução divina para o homem. A divisão em três tópicos é aconselhável por ser um numero pequeno, de modo que o povo tenha facilidade de acompanhar o raciocínio do pregador, sem perder o fio da meada. Podemos ate mudar esse numero, mas o resultado pode ser uma mensagem complexa. Os tópicos devem ser organizados numa ordem que demonstre o desenvolvimento natural do tema, de modo que os ouvintes vão sendo levados a compreender gradualmente o assunto até a conclusão.

Em algumas mensagens, os tópicos podem ser argumentos a favor de uma idéia que se quer defender com o sermão. Será bom se eles estiverem organizados de maneira que os mais interessantes ou mais importantes sejam deixados por ultimo, de modo que, a mensagem vai se tornando cada vez mais significativa, mais consistente e mais interessante a cada momento ate chegar à conclusão. Se você usar seu melhor argumento logo no inicio, sua mensagem ficara fraca no final.
Em alguns casos, o próprio texto bíblico já tem sua própria divisão, que usaremos para formar nossos tópicos. O texto de I Timóteo 1.15 é assim. Dele tiramos os seguintes tópicos:

1 - Jesus veio ao mundo - Falar sobre a aceitação geral da vinda de Jesus. Todos crêem que ele veio.

2 - Para salvar os pecadores - Falar sobre diversas idéias que as pessoas tem sobre o objetivo da vinda de Cristo, e qual foi sua real missão.

3 - Dos quais eu sou o principal - Falar sobre a importância do reconhecimento do pecador para que a obra de Cristo tenha eficácia em sua vida.

Um outro exemplo de divisão natural é João 3.16:

1 - Deus amou o mundo. Falar sobre o amor de forma geral e sobre o amor de Deus.

2 - Deu o seu Filho Unigênito - O amor de Deus em ação. Deus não ficou na teoria.

3 - Para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna - O objetivo da ação de Deus.

Esse versículo é riquíssimo. Podemos elaborar varias mensagens dentro dele. É importante prestarmos atenção a esse detalhe. Se, de repente, tivermos um entendimento muito profundo de um versículo, é melhor que elaborar mais de um sermão, do que tentar colocar tudo em um só, fazendo um sermão muito longo ou complexo, principalmente quando o texto permitir vários ângulos de abordagem, ou contiver mais de um assunto. Uma duração ideal para um sermão é trinta minutos. Quarenta, só em casos especiais. Já um estudo bíblico pode durar uma hora. Logicamente, o Espírito Santo pode quebrar esses limites, mas creio que ele não faz isso com freqüência.



Ilustrações - Ilustrações são ditados, provérbios (não necessariamente os de Salomão) ou pequenas histórias que exemplificam o assunto da mensagem ou reforçam sua importância. Como alguém já disse, as ilustrações são as "janelas" do sermão. Por elas entra a luz, que faz com que a mensagem se torne mais clara, mais compreensível. Muitas vezes, os argumentos que usamos podem ser difíceis, ou obscuros, mas, quando colocamos uma ilustração, tudo se torna mais fácil para o ouvinte. Existem muitas historinhas por aí que não aconteceram de fato e são usadas para ilustrar mensagens. Não há problema em usá-las. Podem ser comparadas às parábolas bíblicas. Entretanto, é importante que o pregador diga que aquilo é apenas uma ilustração. As ilustrações são muito importantes, porque despertam o interesse dos ouvintes, eliminam as distrações e ficam gravadas na memória. Pode ser que, na segunda-feira, os irmãos não se lembrem de muita coisa do sermão de domingo, mas será bem mais fácil lembrar das ilustrações, dos casos contados como exemplo, e, juntamente com essa lembrança, será também lembrado um importante ensinamento. No exemplo da mensagem de I Timóteo, poderíamos usar uma ilustração no tópico 3, mencionando que um doente precisa reconhecer sua doença para ser curado, ou contando um curta historia sobre um doente que reconheceu ou não sua doença. Não é obrigatório o uso de ilustrações no sermão. Se não tiver nenhuma, paciência. Às vezes, os próprios relatos bíblicos já ilustram muito bem os assuntos que abordamos. Outro detalhe a se observar: não é bom usar muitas ilustrações na mesma mensagem, pois a mesma perderia sua consistência e seria mais uma coleção de contos. Como dissemos, ilustração é luz, e luz demais pode ofuscar a visão.

Conclusão - A conclusão será o ápice da mensagem, o fechamento. Não basta fazer como aquele pregador que disse: "Pronto! Terminei." A conclusão é a idéia ou conjunto de idéias construídas a partir dos argumentos apresentados no decorrer da mensagem. Nesse momento pode-se fazer uma rápida citação dos tópicos, dando-lhes uma "amarração" final. Nessa parte, normalmente se convida para o posicionamento dos ouvintes em relação ao tema. Ainda não é o apelo. O pregador incentiva as pessoas a tomarem determinada decisão em relação ao assunto pregado. Depois desse incentivo, dessa proposta, o assunto está encerrado e pode-se fazer o apelo, se for o caso, e/ou uma oração final. No caso do nosso exemplo (A vinda de Cristo ao mundo), poderíamos concluir convidando os ouvintes a reconhecerem sua condição de pecadores, para que o objetivo da primeira vinda de Cristo se concretize na vida de cada um. Para fechar bem podemos encerrar dizendo que Cristo vira outra vez a este mundo para buscar aqueles que tiverem se rendido ao evangelho.

O esboço deve ser o menor possível. Pode-se, por exemplo, usar uma frase para cada parte. Pode haver determinado tópico representado por uma única palavra. O esboço é o "esqueleto" da mensagem. Coloca-se o que for suficiente para lembrar ao pregador o conteúdo de cada divisão. Se uma palavra ou uma frase não forem suficientes, pode-se colocar mais, mas com o cuidado de não se elaborar um esboço muito grande, de modo que o pregador poderia ficar perdido no próprio esboço na hora de pregar. Então, o recurso que deveria ser útil torna-se um problema. Opcionalmente, o pregador pode fazer o esboço, bem pequeno e, em outro papel, fazer um resumo da mensagem. No púlpito, só o esboço será usado. O destino do resumo será o arquivamento. Em outra ocasião, quando o pregador for usar o mesmo sermão, o resumo será muito útil. Se ele tiver guardado apenas um esboço muito curto, este poderá não ser suficiente para lembrá-lo de todo o conteúdo de sua mensagem.


Eis aqui o esboço que construímos durante essa explicação:
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Introdução : Você sabe para quê Jesus Cristo veio ao mundo?

Tópico 1 - "Jesus veio ao mundo" - Falar sobre a aceitação geral da vinda de Jesus. Todos crêem que ele veio (ate os ímpios).
Tópico 2 - "Para salvar os pecadores" - Falar sobre diversas idéias que as pessoas tem sobre o objetivo da vinda de Cristo. Fundar uma religião? Dar um golpe de estado? Ensinar uma nova filosofia de vida? Qual foi sua real missão? Salvar os pecadores.

Tópico 3 - "Dos quais eu sou o principal" - Falar sobre a importância do reconhecimento do pecador para que a obra de Cristo tenha eficácia em sua vida. Ilustração: O doente precisa reconhecer sua doença.

Conclusão : Uma idéia clara sobre o objetivo da vinda de Cristo. Um reconhecimento pessoal da condição de pecado. Aceitação de Cristo como Salvador.


A PREGAÇÃO

É aconselhável que o pregador faça um curso de oratória. Entretanto, mesmo não se podendo fazê-lo, o talento e a prática podem desenvolver bastante as habilidades de quem fala em público. A observação de outros pregadores, as críticas construtivas dos ouvintes e algumas dicas de pessoas experientes no assunto poderão ser muito úteis.

Vão aqui algumas considerações sobre a pregação:

1 - O domínio do assunto a ser falado é o princípio da segurança do orador. Portanto, estude bem o assunto com antecedência.

2 - Ao falar, evite ficar andando de um lado para outro. Isso cansa as pessoas. O orador pode andar mas não o tempo todo.

3 - Evite repetições excessivas de frases ou palavras. Por exemplo, algumas pessoas falam o "né" no fim de cada frase. Isso cansa e desvia a atenção de quem ouve.

4 - Para não se perder, use um esboço com algumas frases ou palavras que vão ajudá-lo na seqüência da palestra ou pregação. Porém, não é aconselhável que se escreva toda a mensagem para se ler na hora. Isso torna a palestra monótona. Escreva apenas algumas frases norteadoras.

5 - Ao falar não fique olhando apenas em uma direção ou apenas para uma pessoa. Procure ir dirigindo seu olhar para as várias pessoas no auditório.

6 - Falar corretamente é fundamental. Se houver algum problema nesse caso, procure fazer um curso de língua portuguesa. Os termos chulos e as gírias não são admitidos na pregação.

7 - O outro extremo também é problemático. Procure não utilizar palavras muito difíceis, a não ser que esteja disposto a também explicar o significado. O uso de termos complexos ou estrangeiros demonstra erudição do orador mas pode inutilizar a mensagem se os ouvintes não forem capazes de compreendê-la.

8 - O uso de gestos é bom mas deve ser praticado com moderação e cuidado. Não use gestos ofensivos. Não use gestos que não combinem com o assunto. Imagine que alguém esteja falando sobre a ceia do Senhor e ao mesmo tempo pulando ou batendo palmas. Não combina.

9 - O tom de voz também é importante. É bom que seja variado. Se você falar o tempo todo com voz suave, o povo poderá dormir. Se você gritar o tempo todo, talvez as pessoas não vão querer ouvi-lo novamente. O tom de voz deve acompanhar o desenvolvimento do assunto, apresentando ênfase e volume nos pontos mais importantes, nos apelos ou nas conclusões que se quer destacar. O falar suave e o falar alto e enfático devem ocorrer alternadamente para não cansar o ouvido do público.

10 - Em se tratando de sermões sobre temas bíblicos, é fundamental que o pregador tenha orado antes de falar e que também esteja se consagrando ao Senhor para falar com unção e autoridade.

11 - O nervosismo e a timidez devem ser tratados com a prática. O início é mesmo difícil, mas com o tempo e a perseverança, a segurança vem. Não existe outro caminho. Algumas pessoas aconselham a começar falando sozinho diante do espelho para treinar. Não sei se isso resolve. O certo é que começar com uma platéia pequena é mais aconselhável. O nervosismo será menor. Antes de falar no templo, será melhor começar nos cultos domésticos.

12 - Outro detalhe importante é a duração da palestra. Se for um sermão em igreja, o tempo deve ser de até 30 minutos. Se o assunto for maravilhoso e envolvente, então pode até chegar aos 40 minutos. Estudos bíblicos podem durar 1 hora. Em acampamentos esse tempo pode até se estender um pouco mais. Não existem regras para isso, mas apenas percepções práticas. Esses limites podem variar dependendo do lugar, do propósito, do auditório, e de muitos outros fatores. Mas, de forma geral, esses tempos sugeridos são razoáveis. Se quisermos ir muito além, poderemos cansar muito o auditório e o que passar do limite não será mais captado nem aproveitado pelos ouvintes.

Ap Ailton Guimarães