Music Center

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Vencendo a Ansiedade



VENCENDO A ANSIEDADE


LEITURA BÍBLICA
Mateus 6.25-30, 33,34.

25 – Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?
26 – Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajun­tam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
27 – E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um cavado à sua estatura?
28 – E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam.
29 – E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.
30 – Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pequena fé?
33 – Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
34 – Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

INTRODUÇÃO

A ansiedade está no topo da lista dos grandes males que afligem a sociedade dos nossos dias. Acon­tecimentos veementes e pavorosos por toda parte, têm levado inúmeras pessoas a se preocuparem demasia­damente com a segurança e o futuro. Mesmo entre os crentes em Jesus, há os que se deixam dominar pela ânsia, agitação e medo, anulando a fé em suas vidas. O Senhor Jesus, em seus ensinos, revelou-nos o ca­minho para vencermos a ansiedade, demonstrando que o Deus que cuida das aves e dos lírios do campo, é o mesmo que cuida de nós com seu imenso amor. Para tanto, basta tão somente confiarmos nEle e buscar­mos seu reino e justiça em primeiro lugar.

l – CAUSAS DA ANSIEDADE

A psicologia define a ansiedade como um estado emocional doloro­so, marcado por inquietude, medo e acompanhado por certo grau de perturbação do sistema nervoso. Algumas de suas principais causas são:

1. Fé vacilante.

A fé vacilante em Deus é a principal causa da an­siedade (vv.30-34). Uma fé fraca e inconstante pode resultar em uma série de “medos”. São sentimentos de grande inquietação ante um perigo real ou imaginário: medo do insucesso, de enfermidades, de rejeição, de perder o emprego, de falência, do futuro, e até da morte (Sl 39.6; Ec 4.6; Lc 10.41; 12.29; 21.34).

2. Cuidados excessivos com a vida. Vejamos os principais:

a) Cuidados com a ascensão so­cial.

Querendo ou não, em algumas situações, somos forçados a compe­tir o tempo todo. Na vida profissio­nal, por exemplo, muitos disputam promoções, nem sempre de forma leal. O esforço para se manter em constante ascensão social e profis­sional é uma das principais causas de ansiedade no mundo moderno.
A inquietação ansiosa de Saul, em razão do sucesso de Davi, trouxe ao rei intensas perturbações e sérios problemas de ordem física, mental e espiritual (1 Sm 18.7-16).

b) Cuidados com o acúmulo de bens materiais.

Muitos compram uma f casa pequena hoje, desejam outra j maior amanhã, depois uma mansão, I e mais tarde um castelo (Pv 15.16; 30. 15). Segundo a Bíblia, “não há fim” para o trabalho dos homens e “nem os seus olhos se fartam de riquezas” (Ec 4.8). Contudo, somos admoesta­dos pelo Senhor a vivermos uma vida piedosa e cheia de contentamento (Lc 3.14; Fp4.11; 1 Tm 6.6-8).

II – O ESTRESSE COMO CON­SEQUÊNCIAS DA ANSIEDADE

1. A ansiedade conduz ao estresse.

Estresse é o resultado de um conjunto de reações orgânicas e psíquicas do organismo humano quando exposto a estímulos como provocação, irritação, medo etc. Esta doença afeta milhares de pes­soas em todo o mundo, inclusive os crentes e seus líderes. Moisés, Elias e Paulo, experimentaram certo nível de estresse em seus ministérios (Êx 18.18; 1 Rs 19.3,4; 2 Co 1.8), mas, pela graça de Deus, em tudo foram vencedores (Rm 8.37).

a) Causadores de estresse.

Entre as causas mais comuns des­tacam-se: excesso de trabalho, mu­danças drásticas na vida (divórcio, perda de emprego, morte de um ente querido), tensões prolongadas decorrentes de problemas familia­res, hábito constante de estar se culpando e achando-se indigno pe­rante o Senhor (Sl 73; Pv 24.19-21; Ec2.22,23).

b) Sintomas do estresse.

Os sin­tomas mais frequentes são: estafa, fraqueza, dificuldade para raciocinar e memorizar, desânimo, enfermi­dades, perda da libido, depressão, alteração do apetite, desânimo, inclusive para orar e ler a Palavra de Deus. Contra esses males leia: Sl 37.5; 90.17; 91; Mt 11.29,30; Fp 4.6,7,11-13. Além das debilidades físicas, a ansiedade e o estresse alimentam pensamentos negativos, drenam a energia da pessoa, redu­zindo sua produtividade e capaci­dade de tomar decisões sensatas. O crente, entretanto, é admoestado a pensar no que é verdadeiro, a crer e a viver a paz de Deus (Jo 14.1,27; Fp 4.7,8).

III – COMO EVITAR A ANSIEDADE

A ansiedade não terá lugar em nossas vidas quando dermos prio­ridade a Deus, especialmente nas seguintes situações:

1. Diante das finanças.

A Bíblia afirma que Deus deve estar em primei­ro lugar também em nossas finanças (Mt 6.19-34). Portanto, devemos evitar a avareza e a busca desesperada pelos recursos deste mundo (1 Tm 6.6-11). As riquezas que acumulamos nesta vida são perecíveis e passageiras, mas as que ajuntamos no céu são perenes (Mt 6.19,20; Lc 12.16-21). Por isso Je­sus nos alertou: “onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.21). Os bens materiais e a prosperidade são dádivas divinas (Ec 5.19 cf. 3.13;1 Tm 6.1 7). O que a Palavra de Deus condena é o materia­lismo avaro que cativa suas vítimas a este mundo, fazendo-as desprezar o Reino de Deus (Mt 13.21,22; 2 Tm 4.10).

2. Diante das necessida­des cotidianas.

Segundo Mateus 6.25-32, não precisamos nos pre­ocupar sobre o que iremos comer, beber ou vestir. Tal inquietação é infrutífera (v.27), inadequada para o crente e sinónimo de incredulidade (vv.31,32). O Senhor se apraz em suprir todas as nossas necessidades (2 Co 8.9; Ef 1.3; Fp4.19).

3. Diante do trabalho para o Senhor.

Deus deve estar acima do trabalho que realizamos para Ele mesmo. A Palavra afirma: “Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça” (v.33), isto é, as realidades celestiais deverão vir à frente das terrenas. Aqui temos uma verdadeira escala de valores: o corpo vale mais do que seu vestuário, a vida vale mais do que a comida que a sustenta (vv.25-32), e acima das coisas terre­nas, está o Senhor, Todo-Poderoso. Entregue a Cristo a direção e o con­trole total de sua vida, e desfrutarás do seu onipotente e eterno cuidado (Rm8.32; 2 Co 9.8-11).

IV – COMO VENCER A ANSIEDADE

O que fazer quando estamos ansiosos? Em suma, devemos pedir a Deus que nos dê sua paz (Jo 16.33; Fp 4.6,7; 1 Pe 5.7) e nos conceda sabedoria para fazermos o que é certo ao resolvermos os problemas que nos afligem (Tg 1 .5,6). Ademais disso:

1. Seja fiel a Deus e não co­biçoso.

As riquezas deste mundo, sem a bênção e a sabedoria divina, contaminam nossa vida com a cobi­ça (Mt 6.22,23; Lc 11.34-36; 1 Tm 6.6-11; Hb 13.5), inquietações e incertezas (Ec 5.12; Lc 18.25; 1 Tm 6.17). Todavia, a fidelidade a Deus enriquece o justo em todos os seus caminhos (Pv 10.6; 28.20). Creia que Deus é suficientemente poderoso para fazê-lo prosperar em todas as coisas (Ef 3.20,21; 2 Co 9.8-11).

2. Confie na provisão divina (Mt 6. 30-34).

Deus não apenas co­nhece nossas necessidades primárias (Mt 6.11,25), mas nos socorre nas an­gústias e tribulações (Sl 107.28-30; 2 Co 1 .3,4). Ele é poderoso “para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos” (Ef 3.20 – ARA). Creia que o Senhor “é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6), e “não é injusto para se esque­cer da vossa obra e do trabalho de caridade que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis” (Hb 6.10). O Senhor jamais se esquece dos seus filhos (Is 49.1 5; Hb 13.5). Seus olhos e ouvidos não estão cerrados à nossa oração (Is 59.1; 65.24).

CONCLUSÃO

Nosso maior anseio deve ser a presença de Deus e a busca de seu Reino (Sl 42.1; 130.6). Não se preocupe com as demais coisas! Descanse no Senhor! Coloque um fim a toda ansiedade que procura tirar sua paz e prejudicar sua comunhão com Deus (Sl 37.7). Saia imediatamente do labirinto da escuridão e do medo! Liberte-se das correntes que o prendem a esse mal! Permaneça em Cristo pela fé (Sl 55.22; l Pe 5.7) e aceite o amoroso convite de Jesus (Mt 11.28-30).

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Dons Espirituais - 12ª Parte - Dom de Interpretação de Línguas



InterpretaÇÃo de línguas

O que é o dom espiritual de interpretar línguas?

O dom espiritual de interpretação de línguas significa que a pessoa com esse dom será capaz de traduzir a mensagem vindo de uma pessoa que fala em línguas. O objetivo da interpretação é a de garantir que o corpo de Cristo entenda o que está sendo falado, pois é, então, uma mensagem para todos. Nem todas as mensagens em línguas são traduzidas. Se a mensagem não é interpretada, então ele é considerado por alguns que as palavras faladas em línguas são para a edificação de quem fala. Também deve ser notado que a pessoa que interpreta a mensagem na maioria das vezes não sabe o idioma que está sendo pronunciado, mas começa a apresentar a mensagem para a igreja.

O dom espiritual da interpretação é frequentemente procurado e, por vezes abusado. Ele pode ser usado para enganar os crentes a fazer o que a pessoa quer mudando o que a mensagem de Deus apresenta. Uma vez que este dom espiritual de interpretação de línguas  não pode ser usado apenas para dar uma mensagem edificante, mas também pode ser usado em momentos de profecia, é fácil para as pessoas  abusarem da crença de que Deus está apresentando uma mensagem para o futuro.

Será que o seu dom espiritual é o dom de interpretar linguas?

Faça a si mesmo as seguintes perguntas. Se você responder "sim" a, pelo menos duas delas,  então você pode ter o dom espiritual de interpretar línguas:

     Você acha que, quando as pessoas falam em línguas, você tem uma idéia clara do que está sendo dito?

     Quando você entende o que está sendo falado, você sente uma conexão com Deus?

     A mensagem parece natural e não forçada?

  
O dom de interpretação é o complemento do dom de línguas. Não é um dom isolado,  pois sua utilização depende sempre de alguém estar falando em línguas estranhas.
Pode ser interpretado pela própria pessoa que fala, ou por outra pessoa.
Não significa uma tradução literal, mas uma compreensão do que está sendo proferido em mistério.
Enquanto o dom de línguas é usado devocionalmente “a sós”, para edificação pessoal, a interpretação é pública e será usada somente quando houver o uso público de línguas estranhas.
A recomendação bíblica é que, não havendo interprete, as línguas devem cessar, isto é, não devem ser manifestas publicamente por longo tempo.
 
O dom de interpretação é diferente do dom de profecia, entretanto, uma interpretação poderá conter profecias, já a profecia, independe de haver línguas estranhas ou não.
 
A interpretação de línguas, geralmente, é de louvor a Deus.

  
Objetivos:
     Edificação da Igreja. I Coríntios 14:5.
     Sinal para os infiéis que entram na Igreja. I Coríntios 14:22.
Uma pessoa pode ser usada por Deus para falar um idioma desconhecido, como um sinal para alguém presente:
  Mel Tari, oriental, falou em inglês, sem conhecer a língua inglesa;
  Pat Boone, cantor e pastor americano, falou em latim sem ter conhecimento da língua;
  Uma menina americana falou em hebraico.
Todos estes falaram num idioma desconhecido, mas através deles, Deus tocou em alguém presente na congregação, como sinal para conversão.
Exemplos retirados dos livros autobiográficos:
“Como um vento impetuoso” - de Mel Tari;
“A vida de Pat Boone” - de Pat Boone;
“Eles falam em outras línguas” - Johm Sherrill.

Ap Ailton Guimarães