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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

As Obras da Carne e o Fruto do Espírito

AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO

 
viver no espirito santo


TEXTO: Gl 5.19-23.
 
INTRODUÇÃO:  

Gl 5.15 “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros”. Para ter uma compreensão melhor sobre o tema leia os versículos anteriores.
Nenhum trecho da Bíblia apresenta um mais nítido contraste entre o modo de vida do crente cheio do Espírito e aquele controlado pela natureza humana pecaminosa do que Gl 5.16-26. Paulo não somente examina a diferença geral do modo de vida desses dois tipos de pessoas, ao enfatizar que o Espírito e a carne estão em conflito entre si, mas também inclui uma lista específica tanto das obras da carne, quanto do fruto do Espírito.
Gl 5.16 “Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne”.
Andai no Espírito. É seguir a vida do Espírito Santo (Rm 8.13, 14). Antes da conversão, o homem é carne que naturalmente, satisfaz os desejos do coração dominado pelo pecado. Mas quando o Espírito entra e habita no coração, Ele luta contra esses apetites, produzindo em seu lugar o novo fruto que é, nada mais, nada menos, que as qualidades e atributos de Cristo (22, 23).
Gl 5.17 “Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis”.

 o fruto do espírito

O ESPÍRITO... CONTRA A CARNE. O Espírito é adversário da carne. O campo de batalha está no próprio cristão, e o conflito continuará por toda a vida terrena.

OBRAS DA CARNE. "Carne" (gr. sarx) é a natureza pecaminosa com seus desejos corruptos, a qual continua no cristão após a sua conversão, sendo seu inimigo mortal (Rm 8.6-8,13; Gl 5.17,21). Aqueles que praticam as obras da carne não poderão herdar o reino de Deus (5.21). Por isso, essa natureza carnal pecaminosa precisa ser resistida e mortificada numa guerra espiritual contínua, que o crente trava através do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-14).

Gl 5.18 “Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei”.

Gl 5.19 “manifesta autem sunt opera carnis quae sunt fornicatio inmunditia luxuria”.
Gl 5.19 “Porque as obras da Carne são manifestas (conhecidas), as quais são: prostituição, impureza, lascívia”.

CONHECIDAS: “gr. phaneros” = aparente, manifesto, evidente, reconhecido; i.e, claramente identificado. São Claras: com conotações de serem praticadas cínica e desavergonhadamente.

São produzidas pela força própria do homem em contraste com o fruto do Espírito (22) que só existe pelo poder de Deus. “...permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. Jo 15.4-5. 


 

As obras da carne (Gl 5.19-21) incluem:

(1) "Prostituição" (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas (adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, etc). Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1).

(2) "Impureza" (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração; inclui vida devassa e atos impuros (Ef 5.3; Cl 3.5).

(3) "Lascívia" (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).

(4) "Idolatria" (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5). O que dizer dos fãs evangélicos de hoje? O padrão é o mesmo.

(5) "Feitiçarias" (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).

(6) "Inimizades" (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.

(7) "Porfias" (gr. eris), i.e., brigas, oposição, contendas, disputa, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).

(8) "Emulações"; “ciúmes” (gr. zelos), i.e., ressentimento, fúria de indignação, rivalidade, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).

(9) "Iras" (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).

(10) "Pelejas"; “discórdias” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder; um desejo de colocar-se acima, um espírito partidário e faccioso que não desdenha a astúcia (2Co 12.20; Fp 1.16,17). Latim: “rixa”.

Antes do NT, esta palavra é encontrada somente em Aristóteles, onde denota um perseguição egoísta do ofício político através de meios injustos.

(11) "Dissensões" (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos, de divisão, na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).

(12) "Heresias"; “facções” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19). Latim: “sectae”.

(13) "Invejas" (alguns trazem depois da inveja também homicídios) (gr. phthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos. O motivo é só de inveja e para se obter o desejado pode-se até matar.

(14) "Bebedices" (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante. Intoxicação, embriaguez.

(15) "Glutonarias" (gr. Komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes. Bíblia On-line: “procissão noturna e luxuriosa de pessoas bêbadas e galhofeiras que após um jantar desfilavam pelas ruas com tochas e músicas em honra a Baco ou algum outro deus, e cantavam e tocavam diante das casas de amigos e amigas; por isso usado geralmente para festas e reuniões para beber que se prolonga até tarde e que favorece a folia”.

As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus, i.e., não terá salvação (5.21).

NÃO HERDARÃO O REINO DE DEUS.

Embora Paulo afirme que é impossível herdar o reino de Deus mediante a prática das obras da lei (2.16; 5.4), ensina também que a pessoa pode excluir-se do reino de Deus envolvendo-se com práticas pecaminosas (1Co 6.9; cf. Mt 25.41-46; Ef 5.7-11).

O FRUTO DO ESPÍRITO

O fruto do Espírito é o resultado da presença do Espírito Santo e de seu trabalho na vida dos crentes em maturação e é discriminado em Gálatas 5: 22-23. No contexto desses versos, o fruto singular do Espírito é contrastado com as obras plurais de carne (5: 19-21).
Várias tentativas foram feitas para explicar a razão pela qual "obras" é plural e "fruto" é singular. Alguns sugeriram que o singular salienta a verdade de que o fruto é uma obra com muitas peças individuais, como um diamante tem muitas facetas. Outros sugeriram que o singular se refere a uma colheita e a unidade das características que o Espírito produz dentro do indivíduo. Outra possibilidade é que o fruto do Espírito é, na verdade, um, amor, com as outras virtudes sendo diferentes manifestações do amor em operação. Um suporte de tal visão pode ser visto em 1 Coríntios 13: 4-7, onde várias das coisas detalhada, como frutos em Gálatas são incluídos como características do amor agape [ajgavph]. É notável que o fruto do Espírito, conforme listado, está em oposição direta aos trabalhos decorrentes da carne.

O fruto do trabalho do Espírito Santo na vida de cada cristão, que é enumerada em Gálatas 5: 22-23, pode ser descrito da seguinte forma: um amor ativo do homem para Deus; a alegria em todos os tipos de circunstâncias; tranquilidade e serenidade do caráter e da pacificação entre as pessoas; perseverança e longanimidade com as pessoas; bondade para com os outros; bondade que visa ajudar os outros; fidelidade e confiabilidade nas relações com Deus e com outras pessoas; brandura e mansidão em aceitar a vontade de Deus e no trato com os outros; e a capacidade de manter-se sob controle em todos os tipos de circunstâncias. Paulo conclui, observando o óbvio: "Contra tais coisas como essas virtudes nenhuma lei foi promulgada."

Um contraste do fruto com os Dons do Espírito. Este fruto é a evidência da vida santificada cheio do Espírito Santo. A evidência não é, como alguns afirmam, os dons do Espírito chamado charisma. O fruto é um, mas os presentes são várias. O fruto é compartilhado por todos e esperado por todos os cristãos da mesma forma, enquanto os presentes são divididas entre os  vários membros do corpo de Cristo como o Espírito Santo quer (1 Cor 12, 8-11). Além disso, o amor, o que aparentemente é o elemento principal no fruto, sendo nomeado pela primeira vez em Gálatas 5:22 e ser declarada a maior das virtudes cristãs em 1 Coríntios 13, nunca é dito ser um presente, mas sim "o caminho mais excelente "em que os dons espirituais devem ser usados (1 Cor 12,31). Em outras palavras, o fruto do Espírito estabelece a maneira pela qual aqueles que têm os dons de profecia, ensino, administração, ajudando, falando em línguas, e os outros deverão utilizar seus dons. Por exemplo, como Paulo escreve, se eu falasse as línguas dos homens ou dos anjos e não tivesse amor, o fruto do Espírito, eu nada seria (1 Cor 13, 1). O cristão deve exercer o dom ou dons que ele ou ela pode ter recebido, com amor, alegria, paz, paciência, bondade, e em consonância com o fruto do Espírito. O problema na igreja de Corinto com que Paulo teve de lidar não era sua falta dos dons do Espírito Santo, mas a sua falta de graça ou Fruto do Espírito. Em 1 Coríntios 1: 4-7 Paulo dá graças a Deus, entre outras coisas, pelo o fato de que a congregação de Corinto não sofrer falta de nenhum dom espiritual; mas, ao mesmo tempo, ele repreende-los para o seu ser carnal e, obviamente, sem o fruto do Espírito em suas vidas (1 Coríntios 3: 1-3).

O fruto do Espírito inclui:

(1) “Amor”; "Caridade" (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).

(2) "Gozo"; “Alegria” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; Fp 1.14).

(3) “Paz" (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).

(4) “Longanimidade" (gr. makrothumia) i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).

(5) "Benignidade" (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; CL 3.12; 1Pe 2.3).

(6) "Bondade" (gr. agathosune) i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).

(7) "Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7; Tt 2.10).

(8) “Mansidão" (gr. prautes) i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf. 2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).

(9) "Temperança"; “Domínio Próprio” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; 

Cultive o fruto do Espírito, alimente-o e você vencerá as obras da carne. O principal alimento do fruto do Espírito é a Palavra de Deus. Leia e medite Nela diariamente e prosperarás.

Ap Ailton Guimarães









 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sabedoria de Deus Para as Famílias

SABEDORIA DE DEUS PARA AS FAMÍLIAS



Cerca de um ano atrás, uma revista americana publicou uma reportagem de capa, "crianças que crescem com medo." Essa reportagem informava sobre a onda de medo engolindo os pais e as crianças em nossa sociedade, mas mais profundamente relacionados com a desagregação da família e com a proliferação da violência em nossa sociedade. O artigo relatou muitas histórias e estatísticas assustadoras, tais como:

--Uma criança de classe média já viu 8.000 assassinatos televisionados e 100.000 atos de violência antes de terminar o ensino fundamental.

--um em cada seis jovens entre as idades de 10 e 17 anos viu ou conhece alguém que foi baleado.

--adolescentes menores de 18 têm 244% mais probabilidade de serem mortos por armas de fogo do que eram na década de 90.

--cerca de 70% dos jovens infratores vêm de famílias monoparentais ( com apenas um dos pais ) ou de famílias de classe média.

--houve um crescimento de 200% na taxa de divórcio nos últimos 10 anos.

--A Estimativa do número de crianças vítimas de violência aumentou 40% entre 2000 e 2013.

--o número de assassinatos por causas banais cresceu em 300% na última década

Quando você joga nas estatísticas sobre divórcio, a promiscuidade sexual, a epidemia de AIDS, e colapso geral da moralidade e os valores familiares em nossa cultura, nós que somos pais cristãos têm uma tarefa formidável na busca de famílias cristãs saudáveis.

Porque vivemos em tempos maus, precisamos de sabedoria de Deus para nossas famílias.

Em Efésios 5: 15-16, apenas antes de dar instruções às famílias, escreve o Apóstolo Paulo (tradução minha): "Portanto, observe atentamente como você anda,  não como insensatos, mas como sábios, comprando de volta cada oportunidade ( remindo o tempo ), porque os dias são maus. "A Palavra de Deus, é claro, é a única fonte de sabedoria a respeito de como vivemos. Hoje eu gostaria de aplicar as palavras de Paulo para oferecer algumas maneiras que como podemos experimentar a sabedoria de Deus em nossas vidas familiares em 2015. Em primeiro lugar, temos de reconhecer,

sabedoria de Deus para a família


1.  Vivemos em tempos maus.

Isso não é novidade, mas a menos que reconheçamos as formas específicas do mal que se manifestam em nossos tempos, não podemos combater e resistir a elas. Temo que a igreja moderna esteja alegremente à deriva a flertar com muitas correntes do mal em nossos dias. Há uma série de poderosos fatores culturais que nos afetam, e esses fatores geram uma série de conceitos mundanos que acabam por prevalecer contra se queremos famílias piedosas.

Alguns fatores culturais que incidem sobre a família:

(1) Televisão - É impossível super-enfatizar o impacto negativo que a TV tem tido sobre as nossas famílias. Na média dos lares, está ligada aproximadamente sete horas por dia. Estudos mostram que não há virtualmente nenhuma diferença entre os evangélicos e a população em geral, quer na quantidade de tempo ou a seleção dos programas a que assistem. A média de 18 anos de idade, contabilizaram entre 15 mil e 22 mil horas em frente do tubo e 12.000 horas na escola.
É preciso dizer que a TV, como um todo não está ajudando a incutir valores cristãos ou para modelar relacionamentos cristãos! Além do impacto moral negativo, TV sufoca tais atividades saudáveis como conversa familiar, o estudo da Bíblia, leitura de bons livros, apreciação de arte e boa música. Ela promove um modo de vida que é mundano e egocêntrico para o núcleo, promovendo a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1 João 2:16).
É claro que a TV, em alguns casos, pode e é um excelente meio de evangelização e disseminação da Palavra de Deus. Mas infelizmente o mesmo instrumento que evangeliza também desencaminha, ensinando e incentivando a homossexualidade, a promiscuidade, a desonestidade entre outras coisas ruins.

(2) O divórcio sem culpa - Divórcio costumava ser visto negativamente por nossa cultura. Agora, enquanto não é desejável, tornou-se suportável. As estatísticas sobre o divórcio não diferem significativamente entre aqueles que se dizem evangélicos e da cultura em geral. Na verdade, os ministros estão em terceiro lugar em divórcio ocupacional, atrás de médicos e policiais. Como o valor cultural de realização pessoal também é o objetivo comum entre os cristãos, se o seu casamento não está lhe trazendo satisfação, então buscam trocá-lo por um novo!
(3) Pais ausentes – Com a vida agitada e corrida que vivemos é quase impossível dedicar tempo à criação dos filhos. Com a ausência dos pais a criação e educação dos filhos fica a cargo de terceiros, da televisão e da internet. Com isso, muitas vezes, os valores que são transmitidos a eles são deturpados e longe de serem cristãos.

(4) Não há verdade absoluta - Nossa sociedade não vê a verdade como racional, objetiva, ou universal. Se funciona para você, então é verdade. Isto vem acoplado com a nossa abordagem orientada para o sentimento que se algo parece intuitivamente ser verdade ou se ele faz você se sentir bem, então deve ser verdade. A experiência pessoal torna-se o derradeiro teste de verdade. "Você pode acreditar no que quiser; se ele funciona para você, isso é bom. "A única coisa que não podemos tolerar é alguém que diz com autoridade:" Você está errado! "-! Mesmo que esse alguém é Deus. Assim, a única autoridade para a nossa cultura, e até mesmo para muitos cristãos, é a experiência pessoal ou a preferência de cada um.

Todos os fatores acima têm um impacto profundo em nós, como cristãos, e em nossas casas. Eles filtram e permitem a entrada de uma série de conceitos mundanos relativas à família que estão a afetar-nos:



Conceitos Mundanos Sobre a Vida Familiar:

(1) Um conceito mundano sobre o amor e o casamento - Através de todas as formas de mídia de massa, a nossa cultura promove a idéia de que o amor romântico e sexo são a base para a felicidade no casamento. Baseado principalmente na atração sexual,  o amor é um êxtase sem esforço que faz com que você se sinta maravilhoso, enquanto ele durar. Mas, infelizmente, às vezes desaparece ou é transferido para outra pessoa o que faz com que tudo venha abaixo. Na raiz deste conceito, é claro, é o amor de si e a noção de que a outra pessoa está lá para me fazer sentir bem. Embora pareça bobagem, ela permeia casamentos até mesmo cristãos.
Na sociedade moderna o casamento tem se tornado algo antiquadro. Isso sem contar a idéia de que o que importa é ser feliz não interessa como... A família tradicional tem sido desprezada e ridicularizada pela mídia e pelas nossas “leis”. A adoção, aprovação e legalização de casamentos homossexuais procuram minar a família criada e abençoada por Deus, levando o homem ao ápice da degradação

(2) Um conceito mundano sobre relacionamentos - o propósito para o relacionamento é me trazer felicidade e realização. Meu parceiro no casamento deve suprir minhas necessidades. Se ele ou ela não está fazendo isso, então eu preciso encontrar alguém que possa fazer o trabalho. Esta idéia está por trás de todo o movimento de co-dependência (que se infiltrou na igreja), que o auto-amor é central; se um cônjuge não está me ajudando a alcançar o meu potencial, então é hora de seguir em frente.

(3) Um conceito mundial sobre os papéis no casamento - Há dois extremos errados em que a igreja  tem sido manchada pelo mundo. Um deles é o da superioridade masculina ou dominância - a síndrome de Archie Bunker. O homem é visto como o rei ou a sargento em casa. Ele late as ordens e a esposa e filhos devem obedecer. Ele ignora os mandamentos bíblicos de amar sua família com sacrifício, e erroneamente usa o ensino bíblico sobre a liderança do homem para sua própria vantagem.
O outro extremo, em reação à primeira, é que não deve haver distinções entre os cônjuges, em função do sexo. Os mandamentos bíblicos são claros quanto ao papel do homem em amar sua esposa e a mulher se submeter ao seu marido. Supostamente, o que querem trazer para dentro dos lares cristãos é a "submissão mútua." Eu afirmo que o movimento "evangélico feminista" vai simplesmente trazer o mundo para dentro da igreja causar estragos em famílias cristãs. O que aqui tem que ser entendido é que deve haver submissão “em amor” da mulher ao marido mas também deve haver cuidado e amor “como Cristo amou a igreja” do homem em relação a mulher.

 (4) Um conceito mundano sobre o sucesso - Essa visão permeia nossa cultura, que o sucesso significa ser rico, poderoso, ou famoso. Quando foi a última vez que você viu uma revista famosa, um canal de TV ou até mesmo algumas igrejas  fazerem uma matéria exaltando o sucesso de uma pessoa comum que tem sido muito bem casado há 35 anos e cujos filhos cresceram e começaram casamentos sólidos? Em vez disso, você vê histórias sobre os ricos e famosos, com seus vestidos caros, carros de luxo, casa suntuosas, gordas contas bancárias e empresas bem sucedidas. Então, o que importa se eles estão em seu quarto casamento e seus filhos estão viciado em drogas? Eles são "bem-sucedidos"! Mesmo que, como cristãos, nós rejeitamos essa visão de sucesso, ele transborda. Revistas cristãs apresentam cristãos famosos, e lemos suas histórias como se de alguma forma eles fossem os modelos que devemos seguir.



2. Precisamos de sabedoria de Deus para nossas famílias.

Existem duas partes em relação as palavras de Paulo, citadas em Efésios 5, quanto à forma de viver sabiamente em tempos tão maus:

A . Observe atentamente como você anda.
A palavra traduzida como "ter cuidado" significa considerar com exatidão e precisão. A idéia aqui é que estamos caminhando em um mundo hostil dominado por Satanás com o objetivo de nos destruir. Minas terrestres, cacos de vidro, arame farpado e armadilhas escondidas estão por toda parte. Você tem que caminhar com cuidado, com precisão, se você quiser escapar sem danos.

Como? Paulo amplifica ", e não os homens como néscios, mas como sábios." Onde podemos encontrar a sabedoria? A Bíblia é clara que devemos deliberadamente rejeitar a chamada sabedoria deste mundo, que exalta o homem, e abraçar a sabedoria de Deus, que se opõe a sabedoria e os centros do mundo na cruz de Jesus Cristo (ver 1 Cor. 1: 18-31; Colossenses 2: 8-15). Uma das minhas principais objeções à abordagem psicológica para a vida cristã é que, invariavelmente, diminui a centralidade da cruz de Cristo e, ao mesmo tempo exalta a auto – realização, exatamente o oposto da sabedoria de Deus que humilha o orgulho humano e dá glórias a Cristo Jesus e este crucificado. Então, temos de olhar para as Escrituras, e só às Escrituras, se queremos a sabedoria de Deus para a vida familiar. Caminhe com cuidado!

B. Comprar de volta as oportunidades ( remir o tempo ).

A idéia aqui é que  os cristãos podem “comprar” de volta o tempo que de outra forma seria desperdiçado com uma vida egoísta e usá-lo para a eternidade. A palavra para "tempo" centra-se em tempo oportuno. Como vivemos diariamente pela crescente e imutável sabedoria de Deus através da Sua Palavra e rejeitando a sabedoria do mundo que nos bombardeia, haverá aqueles momentos de escolha que podemos redimir da futilidade e buscarmos usar melhor o nosso tempo para o propósito eterno de Deus. Em cada fase da vida familiar, esses momentos são diferentes. Um casal sábio procurará agarrar todas as oportunidades para comunicar a verdade de Deus para os seus filhos, tanto pelo exemplo quanto pela palavra.
A única forma de remirmos o tempo é através da Palavra de Deus. Leia a Palavra, estude a Palavra, medite na Palavra mas acima de tudo VIVA A PALAVRA.



Conclusão

" Os cristãos estão em perigo de comprar a ideia de que a única verdade absoluta é que não existem absolutos. Para aproveitar ao máximo o ano de 2015, temos de tomar uma posição vigorosa e ficarmos contra essa erosão de valores bíblicos "Essas palavras se aplicam tanto à vida conjugal quanto a vida financeira. Nossos tempos são maus.; mas Deus nos deu a Sua sabedoria para a família.


Ap Ailton Guimarães