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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dons Espirituais - 3ª Parte



DONS ESPIRITUAIS E FRUTO DO ESPÍRITO:
DIFERENÇA E INTEGRAÇÃO
 

Os dons são para serem utilizados na terra e perecerão. Os frutos são para a eternidade.
Os dons são recebidos de Deus. Os frutos se manifestam a partir do interior do homem pela operação do Espírito Santo.
 
“... havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas,
cessarão; havendo ciência, desaparecerá”. I Coríntios 13:8-13.
 
“Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que
alguém vê como o esperará?”. Romanos 8:24.
 
O dom da fé, não será mais necessário quando a esperança da Igreja for alcançada. Só o amor, que é um fruto do Espírito, permanecerá, porque já faz parte da natureza espiritual que está sendo formada em nós. I Coríntios 13:3.   
   
O fruto é o resultado de um processo gradual. 

É um trabalho do Espírito, com a participação do crente. Sempre que há liberdade, o Espírito opera, promovendo a implantação do caráter de Cristo, substituindo as obras da carne pelo “fruto do Espírito”. Gálatas 5:19-23.
 
O fruto começa a manifestar-se de dentro para fora. 

É um trabalho de parceria de Deus com o homem. 

O Espírito Santo começa a mostrar os desvios em nosso caráter, mente e emoções. As correções e curas acontecerão na medida de uma resposta positiva do crente. 

O propósito de Deus, é que cada um alcance a semelhança d’Ele, conforme foi Sua intenção na Criação. 

Aquele que valoriza o fruto do Espírito e deseja alcançar a maturidade, ocupará o lugar em que deve estar sentindo-se em paz e feliz, por menor que seja o seu trabalho.
 
“As linhas caem-me em lugares deliciosos;
sim, coube-me uma formosa herança”. Salmos 16:6.
 
Exemplo: 

      Num jardim de infância, em dia de festa, era apresentado um quadro pintado pelas crianças. Um garoto, o mais entusiasta, entre todos, mostrava aos visitantes a pintura da qual ele havia participado. Ao lhe perguntarem, qual a parte do quadro lhe pertencia, respondeu satisfeito: “Eu lavei os pincéis”.                                                                                          (Fonte desconhecida).
 
      A posição de cada pessoa no Corpo de Cristo, é desempenhada através dos dons, dos ministérios e das operações, porque:
 
“Ora há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de Ministérios,
mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de Operações, mas é o mesmo
Deus que opera tudo em todos”. I Coríntios 12:4-6.
 
      A Trindade está presente nas atividades da Igreja, ensinando, dirigindo, exortando e julgando.
      Uma pessoa pode ser piedosa, manifestar frutos de crescimento espiritual e, no entanto, não apresentar nenhum dom que a destaque dos demais. 


      Outra pessoa pode apresentar muitos dons, ser ousada na manifestação deles, ocupar posições de liderança e, contudo, estacionar em sua caminhada espiritual, enfraquecer na fé e, até apartar-se do Caminho. 

      O dom, não possui valor próprio. 

      Não produz salvação, nem crescimento espiritual. 

      A maturidade espiritual, pessoal e corporativa, vai sendo alcançada à medida que cada um sinta a necessidade de buscar os frutos do Espírito em sua vida. 

      O homem natural traz as raízes de Adão, por isso não pode compreender assuntos espirituais. 

      O Novo Nascimento capacita a pessoa, a receber a imagem do segundo homem, que desceu do céu, o Senhor Jesus Cristo, e receber uma nova herança, uma nova raiz:
 
“Assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos

 também a imagem do celestial”. I Coríntios 15:49.

Ler I Coríntios 15:39-50.
 
      Os dons não podem substituir “o fruto”. A operação conjunta entre o fruto e o dom, dará condições à pessoa de alcançar equilíbrio e apurar o discernimento. 

      Quando os dons são utilizados sem amor, para nada servem. 

      São como
“... o metal que soa ou como o sino que tine”. I Coríntios 13:1b.
 
      O amor, fruto do Espírito, é um dos atributos de Deus, posto ao alcance dos seus filhos.
 
“... o amor de Deus está derramado em nossos corações
pelo Espírito Santo que nos foi dado”. Romanos 5:5b.
 
Os capítulos 12, 13, e 14 de I Coríntios referem-se aos dons: 

      Capítulo 12: Classificação dos dons. 

      Capítulo 13: O dom mais excelente. 

      Capítulo 14: Finalidade e disciplina no uso dos dons. 

      Esses três capítulos formam um conjunto onde se pode perceber uma perfeita harmonia entre a doutrina e a prática da vida cristã e a integração entre os dons e o fruto do Espírito. 

      O poema que descreve o verdadeiro amor, no capítulo 13, está intercalado entre a teoria e a prática dos dons.
 
A Interdependência dos Dons: 


É comum encontrarmos pessoas que operam com mais de um dom. Isso se deve ao fato de que os dons são interligados e dependem uns dos outros. 

      Uma pessoa pode ter uma palavra de sabedoria, e ao mesmo tempo discernir um espírito de enfermidade em alguém, e ainda expulsar o demônio causador daquele mal. Operaram juntos os dons de: Sabedoria, Discernimento, Expulsão e em conseqüência, a Cura. 

      Uma interpretação de línguas, pode ser intercalada com uma profecia. Operaram juntos o dom de línguas a interpretação e a profecia. 

      A fé pode ser utilizada na expulsão de demônios, mas também, para a manifestação do poder de Deus na cura e na operação de milagres. Operaram juntos o dom da fé, a expulsão de demônios, a cura e a operação de maravilhas.
 
Diferença entre dom e ministério: 

      O dom tem alcance limitado; o ministério é aceito, respeitado e dele é que depende a unidade e toda a vida da Igreja.
 
“Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre
 muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. Mateus 25:23. 

Um dom pode ser transformado em ministério, e isto refere-se a uma função conferida aos portadores de dons. 

Depois do cumprimento de um tempo, no uso do dom, com seriedade e respeito, havendo a testificação da liderança, o dom passa a ser exercido como um ministério. 

Existe uma diferença entre “ministério no uso dos dons” e o Ministério na direção de uma Igreja. 

Uma Igreja não pode ser dirigida por dons. 

Os ministérios citados por Paulo, em suas cartas, significam uma investidura para a direção da Igreja: 

Uma liderança separada por Deus e aprovada pelos homens.
 
“E Ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas,
e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
querendo  o aperfeiçoamento dos santos, para a obra
do  ministério, para a edificação do corpo
de Cristo”. Efésios 4:11-12. 

 Ap Ailton Guimarães

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