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terça-feira, 17 de setembro de 2013

Dons Espirituais - 4ª Parte




 
CLASSIFICAÇÃO DOS DONS

Um estudo em I CorÍntios 12:1-11.

                                                                      

     
 O profeta Joel fala sobre a descida do Espírito Santo e a manifestação dos dons espirituais sobre a Igreja.

 

“E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne,

 e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos,

os vossos  mancebos terão  visões. E também sobre os servos e sobre

as servas naqueles dias derramarei o meu  Espírito”. Joel 2:28-29.

 

      Esta palavra profética cumpriu-se no dia de pentecostes e é citada, literalmente, pelo apóstolo Pedro, em seu discurso logo após o cumprimento dessa profecia.

 

“E de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e

 impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.

 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que

de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.

 E todos foram cheios do Espírito Santo...”.

Atos 2:1-4a e Atos 2:16-18

 

      Em I Coríntios 12:1-11, encontramos nove dons distribuídos em três categorias, com três dons cada uma:

I  -  Dons de Revelação: Sabedoria, Ciência e Discernimento de espíritos.

II  - Dons de Poder: Fé, Cura e Operação de maravilhas.

III - Dons de Inspiração: Profecia, Línguas e Interpretação.

 

I - DONS DE REVELAÇÃO

 


As revelações vêm diretamente do Espírito Santo ao espírito do homem, vivificado pelo Novo Nascimento. 

Estar em Cristo é uma expressão muito usada nas Cartas Paulinas e significa nossa identificação com Deus pela comunhão. A comunhão é o elo de ligação entre o Espírito de Deus e o nosso espírito.

É a certeza da nossa integração com Deus.

 

“Frutificando em toda a boa obra e crescendo no conhecimento de Deus” e

 “Crescei na graça e conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo”.

Efésios 1:17; Colossenses 1:9-10 e II Pedro 3:18.

 

      A falta de sabedoria, de conhecimento e discernimento, pode levar uma pessoa e até uma Igreja inteira ao caos, à confusão, à quebra de confiança, entre as pessoas, à criação de grupos independentes, ao desrespeito aos pastores e líderes, à divisão.

 

“... não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios

 do conhecimento da Sua vontade em toda a sabedoria

e inteligência espiritual”. Colossenses 1:9.

 

O crente deve buscar o “espírito de sabedoria e de revelação” e também apurar sua “inteligência espiritual”, a fim de conhecer a vontade de Deus e discernir entre o santo e o profano.

 

Os dons de revelação são os mais silenciosos, de menos aparência externa e requerem uma participação maior do homem.

São também os mais fáceis de serem manipulados, porque sua manifestação externa depende da honestidade e sinceridade da pessoa que os possui.

Os dons de poder operam o sobrenatural e não dependem da interferência humana. Os dons de poder e inspiração, são os mais visíveis, mas na prática, todos possuem o mesmo valor.

 

A revelação é a descoberta do que está oculto, a manifestação de um mistério e o esclarecimento daquilo que é humanamente incompreensível.

 

“Como me foi este mistério manifestado pela revelação como acima em pouco vos escrevi...

e demonstrar a todos qual seja a dispensação do mistério,  que desde os séculos

esteve oculto  em Deus...”.  Efésios 3:3, 8 e 9.

 

O propósito das revelações de Deus para a Igreja é fazer notória Sua soberania, Seu governo e domínio, para que a Igreja cumpra a sua vontade e se submeta com temor. João 17:23 e Efésios 3:10.

 

Os demônios imitam os dons do Espírito e também revelam coisas ocultas. As revelações de fontes pagãs, funcionam somente a nível mental, não podem atingir o espírito.

Tais conhecimentos, descobertas, visões, profecias..., são temporais, limitados e direcionados às pessoas, tanto para o bem quanto para o mal.

 

“Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena,

animal e diabólica”. Tiago 3:15.

Ler I Coríntios 3:18-23.

 

A maioria dos profetas pagãos, desconhece a fonte de suas revelações; outros sabem que não procedem de Deus, mas preferem escolher e receber o mal como se fosse o bem.

Os profetas seculares são exaltados pelo cumprimento de muitas de suas profecias e, por mais honestos que sejam, sempre haverá erros em suas previsões.

 

“... E, se disseres no teu coração: Como conheceremos a palavra que o Senhor não falou?

Quando o tal profeta falar em nome do Senhor, e tal palavra não se cumprir,

nem suceder assim, esta é palavra  que o Senhor não falou;

com soberba a falou o tal profeta, não tenhas temor

dele”. Deuteronômio 18:20-22.

 

Ler o confronto entre o profeta Jeremias

com um falso profeta. Jeremias 28:1-17.

 

Os profetas bíblicos conhecem a procedência de suas revelações, estão convictos da veracidade das palavras que proferem e não há erros em suas profecias.

Geralmente, começam a profecia designando a origem de suas revelações, falando com firmeza e convicção:

•      “E veio a mim a Palavra do Senhor”;

•      “Assim diz o Senhor Jeová”;

•      “E disse-me o Senhor”;

•      “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim”.

 

“Ó Deus de meus pais, eu te louvo e celebro porque me deste

sabedoria e força; e agora me fizeste saber o que te

pedimos, porque nos fizeste saber este

assunto do rei”. Daniel 2:23.

 

Os dons de Revelação são os mais necessários para a sobrevivência da Igreja. Através desses dons é que a Igreja descobre e proclama a Verdade dos tesouros da Palavra.

Ap Ailton Guimarães


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